Transporte clandestino revolta profissionais e vereador cobra ação da AGETRAT

Transporte clandestino
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  • Post publicado:26 de março de 2025


O vereador Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira) intensificou o pedido por fiscalização ostensiva na Rodoviária Intermunicipal de Corumbá, principalmente durante os horários de pico de embarque e desembarque de ônibus.

A demanda, direcionada à diretora da Agência Municipal de Trânsito e Transporte (Agetrat), Mariana Rico Ortiz, visa combater o transporte clandestino de pessoas e cargas, que ocorre diariamente em frente ao terminal.

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Em discurso na Câmara Municipal, Bira destacou que a localização fronteiriça de Corumbá agrava o problema. Além de motoristas clandestinos locais, a atividade ilegal atrai condutores da Bolívia, que operam sem licença e sem contribuir com impostos municipais.

É uma concorrência desleal que prejudica quem cumpre as regras”, afirmou o parlamentar, referindo-se a taxistas e profissionais de aplicativos que arcaram com custos de documentação e taxas regulatórias.

bira cobra energisa e agetrat por transporrte clandestino de passageiros
Vereador cobrou ação mais eficiente da Agetrat

Operação em horários estratégicos

O vereador sugeriu que a Agetrat priorize ações nos períodos de maior movimento, como início da manhã e final de tarde, quando ônibus intermunicipais chegam e partem.

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Não podemos aceitar que essas irregularidades ocorram à luz do dia, sem qualquer intervenção”, declarou. Bira reconheceu as limitações do efetivo reduzido da agência, mas defendeu que medidas pontuais podem inibir a prática.

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Passageiros aguardam na frente da rodoviária pelo transporte clandestino que faz o trajeto de Corumbá até a Bolívia sem regulamentação

Impacto econômico e segurança

Além da evasão fiscal, o transporte clandestino levanta preocupações sobre segurança pública. Passageiros que utilizam serviços irregulares ficam expostos a riscos, como falta de seguro e ausência de registro das viagens.

Para o parlamentar, a situação também desvaloriza profissionais legalizados, que investem em cursos, licenças e atualizações obrigatórias. “Enquanto isso, os clandestinos lucram sem arcar com responsabilidades”, criticou.

A cobrança do parlamentar incluiu um apelo para que a Prefeitura e a Agetrat estabeleçam operações conjuntas com órgãos federais, considerando a dinâmica transfronteiriça.