Uma criança de 3 anos foi levado ao hospital de Anastácio, a 122 quilômetros de Campo Grande, apresentando desnutrição, desidratação e marcas de agressão. A equipe médica que atendeu a criança identificou lesões na cabeça, queixo, braços e abdômen, levantando suspeitas de maus-tratos.

O caso foi descoberto na noite de segunda-feira (3), quando a própria mãe da criança o levou até a unidade de saúde. Questionada, ela alegou que o filho estava sob os cuidados da avó paterna, em uma fazenda.

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A Polícia Militar foi acionada e ouviu a avó, que negou qualquer envolvimento nas agressões e afirmou que os maus-tratos eram cometidos pela mãe do menino. Já na delegacia, a mulher mudou a versão e acusou a tia da criança, dizendo que ela amarrava o sobrinho com um cadarço e usava um cano para bater nele sempre que pedia comida. A tia, por sua vez, negou e também apontou a mãe como responsável pelas agressões.

Investigação e medidas adotadas

Diante das contradições, mãe, avó e tia foram levadas à delegacia para prestar esclarecimentos. A avó relatou que a nora e o neto moravam com ela há cerca de cinco meses e que presenciou as agressões, mas não interferia por considerar parte da “educação” da criança.

Vizinhos afirmaram que já haviam feito mais de 14 denúncias ao Conselho Tutelar sobre a situação. “Quando elas suspeitavam que o Conselho vinha, trancavam a casa. Essa criança chorava o dia todo”, disse uma testemunha ao portal A Princesinha News.

Devido ao estado de saúde, o menino foi transferido para um hospital de Campo Grande. A Polícia Civil investiga o caso para responsabilizar os envolvidos.

Vídeo mostra agressões sofrida pela criança com cano de pvc