A Unidos da Vila Mamona abriu a segunda noite de desfiles da Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá (LIESCO) na terça-feira (4), levando para a avenida um enredo que explorou os mistérios e superstições em torno do número 13.
Com o tema “13 e seus mistérios, sorte ou azar, o que será? Façam suas apostas”, a escola trouxe um espetáculo vibrante, repleto de referências ao universo do azar e da fortuna.
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O desfile foi marcado pela forte presença da comunidade da Vila, que acompanhou as 18 alas e quatro alegorias nas cores vermelho, verde e branco. A comissão de frente, batizada de “Ritual do Amaldiçoar”, chamou a atenção ao apresentar 12 bruxas mandingueiras realizando feitiços em pleno desfile.
A Vila Mamona explorou diversos símbolos associados à sorte e ao azar. A ala das baianas veio coreografada e incorporou a temática das bruxas.
Também houve representações do mundo dos jogos, incluindo cartas, cassino e o popular jogo do Tigrinho. O conceito de “deu zebra”, amplamente conhecido no universo esportivo, esteve presente, assim como uma homenagem ao icônico técnico Mario Jorge Lobo Zagallo, que eternizou a frase “vocês vão ter que me engolir”.
A rainha de bateria desfilou representando Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Forte Coimbra, conhecida por milagres históricos durante conflitos no século XIX. Já os 80 ritmistas encarnaram os Heróis da Retomada, liderados pelo mestre de bateria, que entrou vestido como Duque de Caxias.
O desfile foi encerrado com as alas “A Vila é um gato preto” e “Velha Guarda”, que prestaram homenagem à história da escola.
