Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, está sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, após ter morte cerebral declarada no dia 1º de janeiro. A medida foi tomada devido à gestação de seis meses, com o objetivo de prolongar a gravidez até que o bebê atinja o sétimo mês, permitindo a realização de um parto seguro.
De acordo com João Matheus Silva, marido de Joyce, ela foi hospitalizada após sentir fortes dores de cabeça. Ele relatou que a esposa, que nunca havia apresentado sinais de problemas de saúde, começou a ter dores leves durante a gravidez, mas nada indicava um possível aneurisma.
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De acordo com reportagem do G1, Joyce foi inicialmente atendida em Jaciara, onde a família vive desde que se mudou de Tocantins para Mato Grosso em busca de trabalho. Com o agravamento do quadro, ela foi transferida para Rondonópolis, passou por cirurgia e outros procedimentos médicos, mas não resistiu, resultando na morte cerebral.
A Santa Casa de Rondonópolis informou que o bebê está sendo acompanhado pela equipe de obstetrícia, mas ainda não há previsão para o parto. Enquanto isso, João, que trabalha como ajudante em uma ferrovia, cuida das duas filhas do casal, de 3 e 7 anos, e tenta arrecadar recursos para levar o corpo de Joyce para Tocantins após o nascimento do bebê.