Prefeita de Campo Grande tem aumento de 96% com novo reajuste salarial

Adriane Lopes prefeita de Campo Grande
Adriane Lopes deve definir secretariado até o fim de janeiro (Nathalia Alcântara, Midiamax)
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  • Post publicado:2 de janeiro de 2025
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Parte do funcionalismo público de Campo Grande inicia 2025 com um reajuste salarial significativo. A prefeita Adriane Lopes (PP) passará a receber R$ 41.845,62, aumento de 96% sobre o salário anterior de R$ 21.263,62. A vice-prefeita, Camila Nascimento de Oliveira (PP), terá um reajuste de 136%, saltando de R$ 15.947,03 para R$ 37.658,61. Os secretários municipais terão o maior percentual, com 206%, passando de R$ 11.619,70 para R$ 35.657,50.

Além das autoridades, o reajuste automático beneficia 408 servidores que recebem o teto municipal, equivalente ao salário da prefeita, com um aumento de 97%.

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Contexto e tramitação

O reajuste foi aprovado em fevereiro de 2023 pela Câmara Municipal, com 26 votos a favor e dois contra, após discussões intensas. A medida foi apresentada em duas propostas distintas: uma prevendo aumento imediato, suspensa pela Justiça, e outra aplicada à administração que assumisse em 2024, que entrou em vigor agora.

Segundo a justificativa apresentada na época, o reajuste visava corrigir a defasagem salarial das autoridades municipais e descongelar salários de servidores efetivos, como médicos e diretores de escolas. Durante a tramitação, a prefeita Adriane Lopes posicionou-se contra o reajuste, destacando os impactos fiscais.

Repercussão e financiamento

A medida enfrentou críticas, especialmente de categorias de base, como professores, que argumentaram sobre a disparidade entre os aumentos. Conforme o texto aprovado, eventuais custos adicionais serão cobertos por créditos suplementares do orçamento municipal.

Em nota na época da aprovação, Adriane Lopes afirmou:

“A Administração Pública Municipal não pode, nesse momento, praticar nenhum ato que implique em aumento de despesas com pessoal, visto que já está no limite do possível, sob pena de sofrer graves sanções, tais como corte de repasses constitucionais.”

A aplicação do reajuste promete continuar sendo tema de debate em 2025, sobretudo em relação à gestão fiscal e aos impactos no orçamento público.

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