Vereador é alvo de ação judicial por suspeita de compra de votos em Aquidauana

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  • Post publicado:19 de dezembro de 2024
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O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou ação de investigação judicial eleitoral contra Everton Romero (PSDB), vereador eleito em Aquidauana com 912 votos. O MPE acusa o candidato de utilizar combustível como moeda para compra de votos, baseando-se em denúncias e evidências coletadas.

A apuração começou após uma denúncia anônima apontar que Romero estaria oferecendo combustível no Posto Mercúrio, na Avenida Teodoro Rondon, às vésperas das eleições de 2024. Bruno Bica Ximenes, indicado como intermediário do esquema, foi flagrado no local em um veículo Gol branco adesivado com materiais de campanha de Romero.

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Servidores do MPE realizaram vigilância no posto e captaram imagens de interações entre o suspeito, frentistas e motoristas. O circuito interno de segurança mostrou pessoas conversando com Ximenes e, em seguida, abastecendo seus veículos sem pagamento.

Abordagem policial e coleta de provas

A Polícia Civil foi acionada e abordou Ximenes no local. Dentro do veículo, foram encontrados materiais de campanha do candidato. Depoimentos reforçaram as alegações. Uma testemunha relatou ter participado de uma carreata pró-Romero e recebido combustível no valor de R$ 200 após falar com Ximenes no posto. Outra testemunha descreveu situação semelhante.

O MPE também obteve imagens do posto confirmando a prática suspeita.

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Acusação e pedido do MPE

Com base nos elementos reunidos, o MPE argumenta que houve abuso de poder econômico, prática que compromete a lisura do processo eleitoral. A ação pede a cassação do registro de candidatura de Romero e a aplicação de inelegibilidade por oito anos aos envolvidos.

A Justiça Eleitoral decidirá se aceita a ação e as sanções solicitadas. Caso acolhida, o vereador eleito pode perder o mandato ou não ser diplomado.

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