Militares identificados como responsáveis pelo furto de nove armas de um quartel em Cascavel, no Paraná, poderão ser desligados do Exército Brasileiro. A declaração foi feita nesta quinta-feira (21) pelo general Evandro Amorim, comandante do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada. O caso está sendo apurado por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM).
As armas, que pertenciam à Reserva de Armamento — área de acesso restrito no quartel — foram recuperadas após o furto, registrado no último domingo (17). A investigação foi iniciada imediatamente e tem prazo de 40 dias para ser concluída.
Segundo o general Amorim, os militares envolvidos enfrentarão tanto processos penais quanto disciplinares, que podem culminar na exclusão dos culpados das fileiras do Exército.
“Se identificados como autores, serão punidos nos termos das normas disciplinares e também do Código Penal Militar”, afirmou.
Segurança
O comandante destacou que o esquema de segurança do quartel é baseado em protocolos rígidos e sistemas de fiscalização. No entanto, as falhas foram atribuídas ao comportamento de indivíduos específicos.
“O ponto vulnerável identificado foi a atuação de pessoas. Esses responsáveis, ao serem confirmados, sofrerão as penalidades cabíveis”, explicou.
As informações são do G1