Estudo aponta MS na rota de até 9 ondas de calor extremo por ano

No momento, você está visualizando Estudo aponta MS na rota de até 9 ondas de calor extremo por ano
  • Autor do post:
  • Post publicado:19 de novembro de 2024
FacebookWhatsAppTelegramCopy LinkMessengerPrintFriendlyShare

Mato Grosso do Sul está entre os estados que mais sofrerão com as ondas de calor, segundo um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a Way Carbon. A pesquisa aponta que, além de MS, áreas de São Paulo e Paraná também estão sujeitas a um aumento no número de ondas de calor, que podem chegar a até nove por ano, especialmente na região sul de Mato Grosso do Sul.

A intensificação do calor traz desafios para o setor de saneamento, impactando a qualidade da água e a infraestrutura responsável pelo abastecimento. De acordo com o estudo “As Mudanças Climáticas no Setor do Saneamento”, os períodos de calor excessivo aumentam a demanda por água e podem sobrecarregar os sistemas de tratamento e distribuição. “Esses eventos aumentam a demanda por água, podendo apresentar sobrecarga da infraestrutura existente, elevando o consumo de energia e colocando pressão adicional sobre equipamentos”, destaca o Instituto Trata Brasil.

A pesquisa também revela que a região sul de Mato Grosso do Sul, com poucas estações para tratar e distribuir água, será uma das mais afetadas. A sobrecarga no sistema de saneamento pode resultar em um maior risco de desabastecimento.

Outro fator crítico apontado pelo estudo são as secas prolongadas. A análise de como as mudanças climáticas afetam o sistema de abastecimento de água revela que Mato Grosso do Sul apresenta uma tendência de agravamento dos períodos de seca, com um balanço hídrico qualitativo ruim. Isso, aliado ao número reduzido de Estações de Tratamento de Água (ETAs), pode comprometer ainda mais o fornecimento. “Os longos períodos de seca, principalmente em áreas com balanço qualitativo ruim, podem afetar os volumes de captação e comprometer a qualidade da água que chega às estações, elevando custos operacionais”, explica o Instituto Trata Brasil.

Regiões com menos ETAs ou sistemas de tratamento sobrecarregados enfrentam riscos ainda maiores devido à falta de alternativas para redistribuição de carga ou fornecimento de água.

FacebookWhatsAppTelegramCopy LinkMessengerPrintFriendlyShare