Mato Grosso do Sul registra apenas cinco focos de queimadas nos primeiros dez dias de novembro, resultado das chuvas mais intensas neste mês. O número é significativamente menor em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 400 focos de incêndio, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O cenário de estabilidade, no entanto, não se repete no estado vizinho, Mato Grosso, onde os focos somam 114, apontando que a situação das queimadas ainda exige atenção. Com a temporada de chuvas ajudando a controlar e prevenir incêndios, os brigadistas permaneceram em alerta nas regiões críticas, especialmente no Pantanal, onde o acesso é desafiador.
Monitoramento no Pantanal
De acordo com a Operação Pantanal, coordenada pelo Governo do Estado, o trabalho de monitoramento persiste em áreas estratégicas do Pantanal, incluindo a Serra do Amolar, Paiaguás e o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro. Somente no último domingo (10), foram detectados dois focos de calor no Parque Estadual, ambos controlados com o apoio das precipitações recentes.
A Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) mantém vigilância na região do Paiaguás, especialmente na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Santa Cecília II, próxima ao rio Taquari. Bases avançadas em São Sebastião Grande e Cristal reforçam o monitoramento em campo, buscando prevenir a reativação de incêndios em áreas vulneráveis.
