Policiais Civis de Mato Grosso do Sul iniciam paralisação de três dias por valorização salarial

Você está visualizando atualmente Policiais Civis de Mato Grosso do Sul iniciam paralisação de três dias por valorização salarial
  • Autor do post:
  • Post publicado:1 de outubro de 2024

Os policiais civis de Mato Grosso do Sul iniciam uma paralisação de três dias a partir das 8h de terça-feira (1º), reivindicando melhorias salariais. A mobilização, organizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS), seguirá até as 20h do dia 3 de outubro. Durante esse período, apenas ocorrências de flagrante serão atendidas nas delegacias.

A ação faz parte de uma campanha por valorização salarial, com os policiais exigindo a aplicação gradual do sexto salário nacional, começando com um reajuste imediato. Além disso, os servidores solicitam a criação de uma nova classe salarial, auxílio-saúde e a extinção de níveis de carreira para acelerar promoções.

Contraproposta encaminhada ao Governo

No último dia 24, os policiais civis filiados ao Sinpol aprovaram quatro contrapropostas encaminhadas ao Governo do Estado, em relação ao reajuste salarial da categoria.

Dentre elas, está a concessão imediata de aumento de R$ 486,00 no subsídio inicial do policial civil, elevando-o para R$ 6.353,12. Na sequência, a proposta requer acréscimo de R$ 373,00, em abril de 2025, totalizando R$ 6.726,12. Depois, em outubro de 2025, a proposta prevê novo aumento de R$ 373,00, elevando o salário para R$ 7.099,12. Por fim, em março de 2026, acréscimo de R$ 400,00, chegando a R$ 7.499,12, o sexto salário nacional.

Além disso, a proposta encaminhada ao Governo prevê a criação da 4ª classe para as demais carreiras da Polícia Civil com o atual subsídio (como classe inicial), extinguindo-se as referências e retornando o interstício de 20% entre as classes.

A proposta prevê ainda a concessão imediata do auxílio saúde para as demais carreiras da polícia civil, no percentual de 10% do nível I da classe especial, para ativos e inativos, mantendo-se a contribuição patronal para o plano de saúde do servidor.

Por fim, a proposta prevê a extinção do sétimo nível (5%) e da referência 7ª (10%), e aplicando-se os 15% no subsídio de todas as carreiras; reduzindo-se de 21 (vinte e um) para 18 (dezoito) anos a obtenção do final de carreira; mais a concessão do auxílio saúde no valor de R$ 1.000,00 para todos os policiais, ativos, inativos e pensionistas.