Operação Ágata Oeste desarticula crimes com prejuízo milionário em seis dias

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  • Post publicado:7 de setembro de 2024
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O Comando Conjunto da Operação Ágata Oeste apresentou, neste sábado (7), o balanço parcial das ações realizadas entre os dias 1º e 6 de setembro. A operação, liderada pelo Ministério da Defesa e conduzida pelas Forças Armadas, visa combater crimes transfronteiriços na região que abrange as fronteiras entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Esta edição de 2024 é a primeira sob o comando da Força Aérea Brasileira (FAB) e a primeira missão multidomínio realizada no Brasil.

Nos seis dias de operação, que contou com a participação da Marinha, Exército, FAB e órgãos de segurança pública estaduais e federais, foram realizadas 196 missões. Essas ações geraram um prejuízo de R$ 9,8 milhões ao crime organizado. Durante o período, foram apreendidas 4,1 toneladas de mercadorias irregulares, além de entorpecentes, incluindo 1,2 tonelada de maconha, 262,2 kg de pasta-base de cocaína, 71,6 kg de cocaína, 79,4 kg de skunk e 1,8 kg de haxixe.

Duas ações se destacaram nesse período: em 4 de setembro, em parceria com a Polícia Federal, foram apreendidos 270 kg de pasta-base de cocaína escondidos em um caminhão na MS-162, em Dourados. Já em 6 de setembro, com o apoio do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), 1,1 tonelada de maconha foi apreendida na MS-289, em Amambai, resultando na prisão de um homem de 26 anos e apreensão de um adolescente de 17 anos.

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A operação se destaca também por ser a primeira missão multidomínio no Brasil, cruzando dados de satélites, aeronaves e fontes cibernéticas para planejar e executar ações nas áreas marítima, terrestre, aérea, espacial e cibernética.

Operação Conjunta Ágata Oeste

A Operação Ágata Oeste integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), do Governo Federal, e é caracterizada por ações integradas entre as Forças Armadas e diversos órgãos de segurança pública e de fronteira, incluindo agências federais e estaduais. Essa colaboração visa garantir uma resposta coordenada e eficiente às ameaças na região. Nesta edição, são empregados 1,7 mil militares e utilizadas 12 aeronaves, 16 embarcações e 217 viaturas, além do satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, que permitirá uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação.

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