Governo de MS assina pacto nacional pelo Feminicídio Zero

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  • Post publicado:5 de agosto de 2024
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Mato Grosso do Sul reafirma seu compromisso com a prevenção à violência de gênero ao assinar a carta compromisso pelo Feminicídio Zero. A ação foi oficializada na última quinta-feira (1) pela secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, e pela subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Manuela Nicodemos Bailosa, alinhando o Estado à Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero, lançada pelo Ministério das Mulheres.

A mobilização permanente visa prevenir todas as formas de violência contra mulheres, destacando a importância dos direitos humanos e da intolerância às violências de gênero.

“A assinatura reforça a responsabilidade de Mato Grosso do Sul em desenvolver estratégias eficazes para evitar o crime de feminicídio e outras formas de violência contra as mulheres”, afirmou Manuela Nicodemos Bailosa.

Assinatura Mobilizacao Permanente foto Matheus Carvalho
Subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Manuela Nicodemos Bailosa, acompanhada da secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, na assinatura da carta compromisso. (Foto: Matheus Carvalho/Cidadania)

Viviane Luiza destacou que a adesão representa um compromisso contínuo com a cidadania e o enfrentamento das violências contra as mulheres.

“Estamos dedicados a traçar planos que vão além do mês de agosto, garantindo a implementação de estratégias ao longo de toda a gestão”, disse a secretária.

A assinatura da carta simboliza a integração das iniciativas estaduais com as do Governo Federal, visando a prevenção da violência de gênero e o alcance do Feminicídio Zero.

Articulação Nacional

O documento apresenta como objetivos da mobilização permanente:

  • Promover a transformação cultural de atitudes, hábitos e comportamentos discriminatórios contra as mulheres em sua diversidade;
  • Desnaturalizar a violência baseada em gênero contra as mulheres e promover a não-tolerância social a essa violência;
  • Enfrentar as discriminações de gênero que reforçam os lugares de subordinação das mulheres na sociedade, subestimam suas capacidades intelectuais e de liderança, hipersexualizam os corpos de meninas e limitam o acesso ao direito de viver sem violência;
  • Realizar ações voltadas para homens e meninos, de educação, conscientização, prevenção, responsabilização e de mudança de práticas discriminatórias e violentas contra as mulheres;
  • Promover a compreensão da discriminação de raça, cor e gênero e as barreiras para acesso de mulheres negras e indígenas a seus direitos, transformando práticas institucionais, a fim de fomentar medidas que promovam a equidade de gênero;
  • Prevenir a violência contra meninas e adolescentes preparando-as para a vida livre de violência, com liberdade e autonomia;
  • Fomentar ações para mitigar os impactos da violência baseada em gênero na saúde física e mental das mulheres, em sua capacidade de decisão, autonomia e bem-estar e as consequências geradas para as famílias, comunidades e as sociedades;
  • Informar sobre os direitos das mulheres garantindo acesso à informação a toda a população.

O documento ainda prevê ações integradas entre Governo Federal e Estadual como estabelecer políticas internas contra qualquer forma de violência e assédio, com canais seguros para denúncias e suportes para as vítimas, realizar campanhas de conscientização contínuas, promover seminários acerca da temática, e ainda colaborar com organizações que oferecem apoio a mulheres em situação de violência, disponibilizar apoio jurídico e psicológico, promover  a inclusão de mulheres em posições de liderança dentro das instituições e apoiar políticas públicas e legislações que busquem combater o feminicídio.

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