O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) iniciou um Inquérito Civil para apurar as circunstâncias dos incêndios que devastaram 6.234,09 hectares em três fazendas de Corumbá. A investigação, anunciada pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Corumbá e publicada no Diário Oficial nesta terça-feira (30), visa esclarecer a origem e a responsabilidade pelos incêndios em áreas de preservação.

Os incêndios ocorreram nas Fazendas Pé de Ferro, com 2.990,03 hectares queimados; Fazenda Guanabara, com 1.976,64 hectares; e Fazenda Santo Antônio, com 1.267,42 hectares. Nenhuma das propriedades apresentou autorização de órgãos ambientais competentes para a realização de queimadas.

De acordo com um novo relatório do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, da Habitação e Urbanismo e do Patrimônio Histórico e Cultural (Caoma), outros 14 incêndios detectados no Pantanal durante o mesmo período não foram classificados como criminosos até o momento.

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O levantamento faz parte do “Programa Pantanal em Alerta”, que analisa os eventos de incêndio no período de 24 de junho a 15 de julho de 2024, com o objetivo de monitorar e mitigar os impactos ambientais na região. O MPMS continua a investigação para identificar possíveis responsabilidades e tomar as medidas cabíveis para proteger o meio ambiente.