Portaria determina auxílio das forças armadas para combater incêndios no pantanal

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  • Post publicado:28 de junho de 2024
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O Ministério da Defesa autorizou o envio de homens das Forças Armadas para auxiliar no combate aos incêndios florestais no Pantanal. De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (28), os militares devem prestar “apoio logístico” às equipes que já atuam no local. O texto não estabelece quantos homens devem ser deslocados para as ações, mas determina a indicação de um chefe de comando para monitorar o trabalho de cada uma das forças.

O bioma teve a maior quantidade de focos de incêndio já registrada no primeiro semestre desde 1988, quando as queimadas começaram a ser monitoradas por satélites pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Entre 1º de janeiro e 23 de junho deste ano, foram detectadas 3.262 queimadas, um número 22 vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado (+2.134%), segundo dados do instituto. O recorde anterior era do primeiro semestre de 2020, quando foram contabilizados 2.534 focos.

Entre as determinações, o chefe de cada força deve disponibilizar recursos operacionais e logísticos ao Comando Operação Conjunto, que vai administrar todo o trabalho. Além disso, cada equipe deve informar ao comando a quantidade de recursos financeiros necessários para o planejamento e execução das ações determinadas.

A tecnologia também vai ajudar no trabalho dos militares. Por intermédio do Centro Gestor Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, as operações no Mato Grosso do Sul devem receber imagens de sensoriamento remoto, dados de interesse e equipamentos de comunicações.

Outra área na qual os militares devem prestar assessoria é a assistência social, com profissionais capacitados para atuar em emergências, estado de calamidade pública, desastres e ações humanitárias.

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