Em resposta coordenada para conter os incêndios florestais no Pantanal, 82 bombeiros da Força Nacional estão a caminho do Mato Grosso do Sul. Nesta quarta-feira (26), 42 militares do Distrito Federal partiram em 15 viaturas, enquanto 40 do Rio Grande do Sul seguiram em 10 caminhonetes e um caminhão de suprimentos. A previsão é que ambos os grupos cheguem nos próximos dias.
Ontem (25), as equipes de campo realizaram monitoramento na região da BR-262, próximo à ponte do Rio Paraguai, onde os focos foram controlados, restando apenas alguns pontos de calor. Entre os rios Miranda e Abobral, ações foram executadas durante todo o dia para conter as chamas.
A operação recebeu um reforço crucial do Governo Federal com uma aeronave do ICMBio, totalizando cinco Air Tractors – uma do Corpo de Bombeiros e quatro do ICMBio – além de dois helicópteros da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA). Na Fazenda Baía Mondego, quatro aeronaves Air Tractor, juntamente com as equipes do PrevFogo, foram empregadas para combater os focos de incêndio em outra propriedade rural.
Na região do Abobral e Miranda, uma das aeronaves realizou um sobrevoo para identificar pontos críticos e traçar estratégias de combate em conjunto com as equipes em solo. As operações na Baía do Tamengo, próxima a Corumbá, e na região de Maracangalha também continuam com monitoramento e combate intensivo.
Além do reforço nacional, 62 militares estaduais foram enviados para substituir as equipes que já estão no campo, atuando no entorno de Corumbá. Eles também integram o Sistema de Comando de Incidentes (SCI), assumindo funções de planejamento, logística, operações, finanças e outras atividades essenciais.
O envio das tropas é resultado de um pedido feito pelo Governo de Mato Grosso do Sul, integrando esforços com o Governo Federal e outras instituições. O trabalho coletivo visa intensificar as ações de combate aos focos de incêndio que devastam o bioma pantaneiro.
Esse esforço contínuo e coordenado reflete o compromisso das autoridades em proteger o Pantanal e mitigar os impactos devastadores dos incêndios florestais na região.
