Julgamento de Prefeito de Corumbá é adiado pela 2ª vez no TRE-MS

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  • Post publicado:10 de junho de 2024
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Campo Grande (MS)- O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) adiou, pela segunda vez, o julgamento do prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, do servidor comissionado Marconi de Souza Junior, conhecido como Macaco, e da ex-secretária-adjunta de Saúde, Mariluce Gonçalves Leão.

A sessão, que estava marcada para o dia 4 de junho, foi remarcada a pedido do juiz José Eduardo Chemin Cury e deveria ocorrer nesta segunda-feira (10), mas foi novamente adiada para amanhã (terça-feira) sem justificativa durante a sessão.

Prefeito de Corumbá, Marconi Junior e Mriluce Leão
Prefeito de Corumbá Marcelo Iunes e os servidores Marconi Junior e Mariluce Leão foram indiciados pela Polícia Federal

Inquérito da Polícia Federal

A ação é fundamentada em um inquérito da Polícia Federal, que interceptou Marconi ao sair do diretório de campanha eleitoral do PSDB em Corumbá. Com ele, foram encontradas planilhas contendo números de título de eleitor, seções e zonas eleitorais de diversos eleitores corumbaenses, além de R$ 7.750,00 em espécie, listas com informações pessoais e materiais de campanha do Prefeito de Corumbá Marcelo Iunes e do candidato a vereador Yussef Salla. Também foram encontradas cópias de requisições de exames médicos e de assistência para pacientes.

Acusações da Procuradoria Regional Eleitoral

A Procuradoria Regional Eleitoral denunciou o prefeito por crimes de corrupção eleitoral e falsidade ideológica eleitoral, visando garantir votos para sua reeleição em 2020. A denúncia alega que Iunes cometeu pelo menos 31 crimes eleitorais com a colaboração de Marconi e Mariluce Gonçalves.

As práticas ilícitas incluíam a compra de votos por meio da distribuição de dinheiro, cestas básicas, remédios e a antecipação de exames e procedimentos médicos, facilitados por um laboratório pertencente ao irmão e à esposa do prefeito. Marconi era apontado como o operador do esquema.

Tentativa de Destruição de Provas

Quando foi detido pela Polícia Federal, Marconi tentou destruir seu aparelho celular durante a condução à delegacia, mas a quebra de sigilo telefônico revelou indícios de uma associação criminosa. Esta associação era composta por agentes públicos e políticos que praticavam crimes eleitorais, com foco na compra de votos em Corumbá.

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