Após a compra de 263 mil toneladas de arroz importado no primeiro leilão, o Governo Federal anunciou a realização de um novo para adquirir mais 36 mil toneladas do grão. O objetivo é garantir o abastecimento em todo o país, especialmente em regiões que não foram contempladas na primeira rodada, como o Mato Grosso do Sul, que deve receber mais de 3,1 mil toneladas.
Desinteresse em alguns estados leva à nova rodada.
No primeiro leilão, realizado na quinta-feira (6), a meta era comprar 300 mil toneladas de arroz, mas apenas 88% dessa quantidade foi arrematada. Os lotes que não foram vendidos serão ofertados novamente na nova licitação. Estados como Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins não tiveram empresas interessadas em adquirir o produto na primeira etapa.
O arroz importado será distribuído em pequenos varejistas de regiões metropolitanas e áreas com alto índice de insegurança alimentar. O preço máximo ao consumidor final será de R$ 4 o quilo, e o produto será embalado com a marca do Governo Federal e informações sobre sua origem e qualidade.
A iniciativa do Governo Federal é uma resposta à falta de arroz em alguns supermercados do país, ocasionada principalmente pela perda de safra no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 70% da produção nacional. O preço do arroz ao consumidor já acumula alta de 25% em 12 meses, segundo o IBGE.
Garantir o abastecimento
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou que o arroz importado não irá concorrer com a produção nacional.
“Já conversei com os produtores para deixar claro que não é para concorrer com o nosso arroz. Não queremos qualquer peso no bolso do brasileiro. Queremos estabilidade e comida na mesa”, afirmou.
Ao longo de 2024, outros leilões públicos para a compra de arroz estão previstos. Além disso, o Governo Federal também está tomando outras medidas para garantir o abastecimento, como a liberação de estoques da Conab e a intensificação da fiscalização contra especulação de preços.
Insegurança alimentar
O combate à insegurança alimentar é um compromisso do Governo Federal. Por meio de diversas medidas, como a compra de arroz importado, a liberação de estoques e a fiscalização contra especulação, o governo visa garantir que todos os brasileiros tenham acesso a esse alimento básico.
Entenda
- Após a compra de 263 mil toneladas de arroz no primeiro leilão, o Governo Federal realizará um novo leilão para adquirir mais 36 mil toneladas.
- O objetivo é garantir o abastecimento nacional, especialmente em regiões não contempladas na primeira rodada, como Mato Grosso do Sul, que deve receber 3,1 mil toneladas.
- A primeira rodada não alcançou a meta de 300 mil toneladas devido à falta de interesse em alguns estados.
- O arroz será distribuído em pequenos varejistas de regiões metropolitanas e áreas com insegurança alimentar, com preço máximo de R$ 4 por quilo.
- A medida visa conter a alta de preços e garantir a oferta de arroz no mercado.
- O Governo Federal está tomando outras medidas, como a liberação de estoques da Conab e a intensificação da fiscalização contra especulação de preços, para garantir o abastecimento e combater a insegurança alimentar.
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