Corumbá (MS)- Delcídio do Amaral, ex-senador e pré-candidato a prefeito de Corumbá, manifestou-se nesta terça-feira, 04 de junho, sobre a matéria publicada em um site da capital, que atribui a ele, valores bloqueados pela justiça.
A publicação, conforme nota divulgada, sugere um elo entre ele e uma quantia de US$ 393.994,15 bloqueada em Liechtenstein, um pequeno país europeu que, segundo Delcídio, é uma nítida distorção da verdade e uma tentativa de enganar o leitor.
“Trata-se de uma informação de quem desconhece o processo e como tramitou na Justiça. Essa conta é de uma pessoa que está no processo e não tem nada a ver comigo. Isso só pode ter sido plantado por alguém com interesse político”, declarou.
O ex-senador enfatiza que os valores bloqueados em Liechtenstein não lhe pertencem, esclarecendo que o montante indisponibilizado, está vinculado a outro denunciado e não a ele, conforme mencionado na própria matéria.
Delcídio reforça, ainda, que a denúncia original da Operação Lava Jato, nunca, sequer, mencionou qualquer ligação sua com os valores em questão.
“Após ser inocentado em todas as esferas jurídicas, agora tentam imputar a mim, supostas irregularidades cometidas por outros”, afirmou.
Motivação Política
Para o ex-senador, não é surpresa que comecem a surgir teses, conspirações e procedimentos jurídicos de cunho duvidoso, cujo objetivo, atribui exclusivamente a de denigrir sua imagem.
“Esse fato é pura molecagem e sei que surgiu atualmente porque estou começando a aparecer. Eles me achavam uma carta fora do baralho, mas agora, terão de me engolir”, acrescentou Delcídio, destacando a motivação política por trás da matéria.
A defesa de Delcídio do Amaral também reforçou a inexistência de qualquer evidência que ligue o ex-senador aos valores mencionados pelo MP, como já indicado na denúncia da Lava Jato.
“Esse tipo de assunto nesta altura do campeonato é coisa da velha política, que abraça ladrões e persegue pessoas que sofreram em todas as instâncias jurídicas, mas terminaram com as mãos limpas, como eu e tantos outros”, concluiu.