As obras financiadas pelo Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), foi um assunto bastante comentado ontem, terça-feira, 5, na Câmara. O vereador Nelsinho Dib foi um dos membros do Poder Legislativo corumbaense que, por meio de requerimento, cobrou envio de relatórios minuciosos das obras executadas e a executar.
O requerimento foi endereçado direto ao prefeito Marcelo Iunes e o vereador busca saber aonde foram e continuam sendo aplicados os U$ 40 milhões contratados junto ao Fundo, fora a contrapartida local.
“Estamos pedindo o encaminhamento a esta Casa de Leis de relatórios minuciosos em relação ao empréstimo para ser disponibilizado aos demais vereadores e às Comissões Temáticas, pertinentes, para conhecimento, assim como, providências e encaminhamentos que se fizerem necessárias”, afirmou.
No documento o vereador pediu relatório contendo a relação de obras e/ou serviços programados, inicialmente, para execução com recursos do Fonplata; quais foram retiradas, substituídas da programação inicial; quais foram anexadas; cópias autorizativas por parte da direção do Fonplata em relação às obras e ações substituídas.
Solicitou também um relatório completo das obras já executadas, o que falta a executar; relatório informando os valores alocados em cada uma dessas obras e/ou serviços, já executados e, o que ainda há de recursos para concluir todos os projetos, visando finalização do contrato com o Fonplata.
Nelsinho explicou que “as informações, completas e corretas, vão permitir à Câmara, fiscalizar e acompanhar o cronograma de execução em cada uma das etapas previstas, verificando suas evoluções com conhecimento e transparência e, principalmente, para podermos responder aos diversos questionamentos por parte da população referentes ao empréstimo junto ao Fonplata”, afirmou.
“A princípio seriam diversas ações voltadas para o desenvolvimento de nossa cidade, como áreas de recreação e lazer, infraestrutura de vias públicas (com drenagens e pavimentações), recuperação do patrimônio histórico e fomento do turismo. Existem obras concluídas, mas podemos observar que outros começaram e estão inacabadas, apresentando sinais claros de deterioração, gerando transtornos e aborrecimentos à população”, enfatizou.
Transporte Coletivo
Por outro lado, também na sessão de ontem, Nelsinho pediu ao diretor da Agência Municipal de Trânsito e Transporte de Corumbá (Agetrat), José Wagner de Oliveira Júnior, prestação de um melhor serviço de transporte coletivo na região do Bairro Aeroporto, com os pontos de ônibus mais próximos das residências dos usuários do sistema.
Disse que isso é necessário na região do trecho entre a Rua Gonçalves Dias e os trilhos da ferrovia, notadamente nas ruas Amazonas, Goiás, José Silvino da Costa, República do Paraguai, Alameda Pedro Alexandrino de Lacerda, entre outras. Disse que isso é necessário para diminuir as distâncias que os moradores são obrigados a ´percorrer até os pontos de ônibus.
Pronto-Socorro
O vereador, por meio de indicação, pediu ao prefeito MarceloIunes a realização de serviço de recuperação e manutenção do elevador do Pronto Socorro Municipal, localizado na esquina das ruas América e Sete de Setembro, no centro da cidade. Destacou ser um serviço urgente para melhorar a mobilidade dos pacientes, principalmente.
Limpeza
Outro pedido foi a realização dos serviços de limpeza e remoção de lixo e resíduos vegetais na Alameda José de Barros Maciel, entre as Ruas Santa Catarina e Pará, no Bairro Cristo Redentor, bem como ações que permitam eliminar acúmulo de água pluvial que acaba se tornando focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Ressaltou que os moradores estão preocupados com estado em que a via se encontra, tomada pelo mato e outros resíduos, e com muita água parada, lama, em decorrência as últimas chuvas.
Também solicitou a realização de limpeza, com roçada e remoção de lixo e resíduos vegetais nos passeios públicos localizados no entorno das escolas municipais Professor Djalma Sampaio Brasil e Rachid Bardauil, no Bairro Aeroporto.
Disse que as calçadas estão com mato alto, impedindo o trânsito de pedestre, principalmente dos alunos obrigados a trafegar pela rua, mesmo com riscos de atropelamentos.
Vale ressaltar que é grande o número de veículos pesados transitando na região que conta com muitas empresas de transportes de cargos, isso sem contar que é um dos acessos ao porto seco da Agesa.