Verão em Mato Grosso do Sul terá temperaturas extremas e chuvas moderadas

Corumbá mais quente do Brasil
Foto- Weber Reis
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  • Post publicado:21 de dezembro de 2023
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A estação mais quente do ano começa nesta quinta-feira (21), no Brasil e em Mato Grosso do Sul, as expectativas meteorológicas são marcadas por extremos. Conforme o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) do Estado, o verão de 2024 promete superar recordes de calor, com previsões de temperaturas entre 40ºC e 43ºC.

Os valores apontados, excedem a média histórica para a estação, sinalizando um período excepcionalmente quente.

Ainda conforme a previsão, no decorrer dos meses de janeiro a março, a região deve enfrentar uma intensidade térmica notável, segundo o prognóstico do Cemtec. Essa condição extrema traz consigo desafios relacionados à saúde e ao bem-estar, exigindo cuidados extras da população para lidar com o calor intenso.

Além das altas temperaturas, as chuvas também são um ponto de destaque no panorama climático do verão sul-mato-grossense. A previsão aponta para índices pluviométricos entre 500 a 700 milímetros na maioria do Estado.

No entanto, nas regiões, sul, pantaneira e sudoeste, espera-se uma variação menor, com índices entre 400 a 500 milímetros. Esses números representam uma quantidade levemente abaixo da média histórica para o período, conforme enfatizado pelo Cemtec.

virada do tempo
Região Pantaneira deve registrar chuva abaixo da média para o período

Embora a presença de chuvas seja um alívio diante do calor intenso, a expectativa de volumes moderados sinaliza a necessidade de medidas cautelosas quanto ao abastecimento hídrico e ao gerenciamento de recursos durante essa estação desafiadora.

O verão em Mato Grosso do Sul de 2024 se apresenta não apenas como um período de recordes térmicos, mas também como uma oportunidade para reforçar a consciência ambiental e adotar práticas sustentáveis para enfrentar os desafios climáticos.

Verão em Mato Grosso do Sul

Influência do El Niño no Verão em Mato Grosso do Sul

O modelo meteorológico prevê o ápice do El Niño entre dezembro e março, associado ao aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico. Esse fenômeno tende a gerar um clima mais quente e seco. Ainda segundo o Cemtec, a variação natural do clima pode acentuar a formação e intensidade das tempestades no Estado.

Além disso, é esperado que o El Niño agrave as altas temperaturas já registradas na primavera, o que poderá resultar em novos episódios de calor intenso ao longo de 2024.

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