Terremoto deixa mais de 100 mortos e milhares de feridos na China

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Um forte terremoto atingiu a província de Gansu, no noroeste da China, na noite de segunda-feira (18), causando mortes, ferimentos e destruição em vilarejos pobres e isolados. O tremor de magnitude 6,2 teve seu epicentro a 5 km da fronteira com a província de Qinghai, onde também houve vítimas e danos.

Segundo as autoridades, pelo menos 126 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas em decorrência do terremoto, que ocorreu às 23h59 (12h59 em Brasília). Além disso, 20 pessoas estão desaparecidas e mais de 155 mil casas foram danificadas ou destruídas, principalmente as construídas com terra e argila.

A mídia estatal chinesa relatou que o terremoto provocou deslizamentos de terra e soterrou metade de um vilarejo com lodo. Muitos moradores ficaram presos sob os escombros ou tiveram que abandonar suas casas danificadas.

“Vivo há mais de 80 anos e nunca vi um terremoto tão grande”, disse um idoso resgatado em Dahe, uma das áreas mais atingidas.

As equipes de emergência enfrentam dificuldades para chegar aos locais afetados, pois o terremoto destruiu estradas e infraestruturas. Além disso, uma forte onda de frio baixou as temperaturas para abaixo de zero, aumentando o risco de hipotermia e infecções para os sobreviventes.

Cerca de 2.200 bombeiros, 900 brigadistas florestais, 260 profissionais de resgate e centenas de militares e policiais foram enviados para a área do desastre, informou a agência de notícias Xinhua. Eles estão trabalhando para remover os escombros, distribuir alimentos, água, cobertores e tendas, e prestar assistência médica aos feridos.

Os terremotos são comuns em Gansu, que fica na fronteira nordeste do planalto tectonicamente ativo de Qinghai-Tibetan. O terremoto mais mortal da China nas últimas décadas foi em 2008, quando um de magnitude 8 atingiu Sichuan, matando quase 70 mil pessoas.

 

 

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