A Petrobras revelou na noite de quinta-feira (23) os detalhes de seu plano estratégico de investimentos para o período de 2024 a 2028, destacando a retomada da construção da fábrica de fertilizantes UFN3, localizada em Três Lagoas. A expectativa é de que a conclusão da obra ocorra em um prazo de até dois anos.
“O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o plano estratégico de investimentos de 2024 a 2028, marcando um forte compromisso da empresa com a descarbonização e a produção de combustíveis alternativos”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.
“O presidente Lula expressou o desejo de inaugurar a UFN3 durante seu mandato, um sinal positivo para a economia local e a indústria de fertilizantes”, acrescentou.
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Jaime Verruck enfatizou os esforços do governo estadual para a conclusão da obra, ressaltando a importância estratégica do empreendimento para a economia sul-mato-grossense. Além disso, destacou a ampliação da produção de combustíveis renováveis, um impulso significativo para o setor do agronegócio na região.
“A notícia traz esperança para a comunidade e empresas locais, pois a retomada das obras da UFN3 estava entre as expectativas desde a paralisação em 2014. Com a aprovação do plano estratégico, a Petrobras planeja definir o cronograma nos próximos meses, visando iniciar as obras em 2024 e inaugurar a fábrica em 2026”.
A UFN3, quando concluída, terá um papel fundamental na redução da dependência brasileira em 15% dos nitrogenados, contribuindo para a autonomia nacional no setor de fertilizantes. No entanto, há desafios a serem superados, como a necessidade de equacionar o fornecimento de gás nos próximos dois anos para atender à demanda estimada em 2,5 milhões de metros cúbicos de gás natural.
“Em resumo, a retomada dos investimentos na fábrica de fertilizantes em Três Lagoas não apenas impulsiona a economia local, mas também reforça o compromisso da Petrobras com a inovação sustentável e a diversificação de sua produção de combustíveis”, finalizou Jaime Verruck.
Com 81% da obra realizada, a construção foi paralisada no final de 2014. A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.