Corumbá (MS) — Preso após ser flagrado transportando mais de cinco quilos de Skank, no ônibus que levava a equipe do Corumbaense para partida contra o São Gabriel, o jogador Luis Claudio “Chicago”, ganhou o direito de responder pelo crime de tráfico de drogas por meio de monitoramento eletrônico.
Nesta segunda-feira (30), ele passou por uma audiência de custódia e conseguiu a liberdade provisória, mas terá que usar uma tornozeleira eletrônica por 180 dias.
Segundo a decisão judicial, Luis Cláudio também terá que cumprir outras medidas cautelares, como comparecer em juízo sempre que for chamado, manter o endereço atualizado e respeitar um toque de recolher. Ele só poderá sair de casa das 6h às 20h. Na delegacia, ele preferiu ficar em silêncio e não explicou a origem e o destino da droga.
Além de atleta profissional, Luis Cláudio é funcionário da Funec (Fundação de Esporte de Corumbá), onde exerce o cargo comissionado, com salário de R$ 2.500. De acordo com informações da Prefeitura de Corumbá ao site Campo Grande News, o servidor estaria afastado de suas funções, por força de um atestado médico, após sofrer duas paradas cardíacas após a primeira partida do Corumbaense, na estreia da série B.
A prisão
Chicago foi preso durante uma ação do BOPE com auxílio de cão de faro do Choque, que encontraram escondidos em sua bagagem, 5.328 kg de skunk, droga conhecida como “supermaconha”.
Ele seguia com a equipe e segundo nota emitida pela diretoria do clube, ficaria em Campo Grande para realização de exames de rotina.