Marinha tomará medidas administrativas contra Militar detido por disparo de arma de fogo

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  • Post publicado:16 de outubro de 2023
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Corumbá (MS) — Após tomar conhecimento do caso envolvendo um militar da ativa, detido neste final de semana, acusado de efetuar disparos de arma de fogo e ameaçar a companheira e seu filho, a Marinha do Brasil, informou que irá adotar medidas administrativas cabíveis.  

A instituição também afirmou que está à disposição dos órgãos competentes para contribuir na elucidação do caso e que ações individuais julgadas irregulares serão tratadas no âmbito judicial e conforme o devido processo legal.

veja nota na íntegra:

A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 6º Distrito Naval, esclarece que tomou conhecimento do caso envolvendo militar da ativa, de maneira que as medidas administrativas cabíveis serão adotadas.
No que tange à esfera criminal, a MB está à disposição dos órgãos competentes para contribuir integralmente na elucidação do caso e reforça que ações individuais julgadas irregulares serão tratadas no âmbito judicial e de acordo com o devido processo legal.

O caso

O militar foi preso na madrugada deste sábado (15) por disparar uma arma de fogo em um apartamento na rua Frei Mariano, em Corumbá. O suspeito, segundo informações do boletim de ocorrência, é um militar da Marinha do Brasil. Ele estava embriagado e teria discutido com a esposa, que se trancou no quarto com o filho menor.

Segundo o boletim de ocorrência registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil, a Polícia Militar foi acionada por volta das 21hs para averiguar uma denúncia de disparo de arma de fogo. No local, os policiais foram recebidos por testemunhas que eram sobrinhas da vítima. Elas disseram que a mulher estava trancada com o filho no quarto e o autor em outro cômodo do apartamento.

Os policiais tentaram chamar o autor para abrir a porta, mas ele não atendeu. Em seguida, chegou ao local o irmão e uma filha da vítima. A filha informou morar no apartamento ao lado e tinha uma porta que dava acesso à casa da mãe. Ela permitiu a entrada dos policiais, que foram acompanhados por uma equipe de Ladário.

Ao entrarem no apartamento, os policiais abordaram o autor, que saiu do cômodo onde estava. Ele portava uma pistola G2C TAURUS de cor preta com um carregador com oito munições intactas. Ele disse que a arma era de sua propriedade e que possuía registro.

Os policiais foram até o quarto onde estava a vítima e o filho menor. Ela relatou que o autor possuía outra arma de fogo, um revólver calibre 22, que estava em um cofre.

A vítima contou ainda que o autor chegou em casa, visivelmente embriagado e saiu para comprar mais bebida. Ela se trancou no quarto com o filho, mas o autor começou a bater na porta dizendo querer a outra arma que estava no cofre. Em seguida, ela ouviu dois disparos de arma de fogo e viu o autor com a pistola na mão.

Temendo por sua integridade física e a do filho, ela voltou para o quarto e ligou para a filha pedindo socorro e para chamar a polícia.

Diante dos fatos, o autor foi conduzido à delegacia, juntamente com a vítima e a arma de fogo.

Na delegacia o autor contou que a arma que estava no cofre é relíquia de família e que não possui registro, mas nunca a manuseou, alegando ainda não se recordar da senha do cofre.

Um investigador da Polícia Civil retornou ao imóvel, onde foram localizadas as duas capsulas deflagradas pelo autor, além de uma carabina de pressão. A mulher informou querer solicitar medida protetiva contra o autor.

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