Queimadas no Cerrado e no Pantanal de MS têm queda de mais de 50% em 2023

Queimadas no Cerrado e no Pantanal
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  • Post publicado:6 de outubro de 2023
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As queimadas nos biomas Cerrado e Pantanal presentes em Mato Grosso do Sul diminuíram mais de 50% em 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. É o que mostra o Informativo de Monitoramento de Incêndios Florestais divulgados pela Semadesc nessa quinta-feira (5). O documento é fruto do trabalho conjunto de vários órgãos vinculados à secretaria e colaboradores.

No Cerrado, a área queimada caiu de 673.350 hectares em 2022 para 312.900 hectares em 2023, uma redução de 53,5%. No Pantanal, a queda foi ainda mais expressiva: de 208.925 hectares em 2022 para 92.275 hectares em 2023, uma diminuição de 55,8%. Os focos de calor também tiveram uma redução brusca no Pantanal: de 996 em 2022 para 447 em 2023.

Esses resultados positivos são reflexo das medidas adotadas pelo Governo do Estado e dos investimentos pesados em treinamento, equipamentos e materiais de combate a incêndios florestais. O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, destaca que o Corpo de Bombeiros já atua na região desde o dia 17 de maio com efetivo de 186 homens e mulheres nas ações de prevenção, preparação e combate aos incêndios florestais.

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A maioria dos focos de calor no Pantanal se concentra nos municípios de Corumbá (74,3%), Porto Murtinho (9,2%), Aquidauana (8,9%) e Rio Verde de Mato Grosso (6,5%), conforme dados do INPE. Um dado que chama atenção no boletim é quanto à área queimada em unidades de conservação ou áreas protegidas. A ocorrência de um incêndio na Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar queimou 2.150 hectares, o que representou um aumento elevado em relação à área queimada no mesmo local no ano passado: 25 hectares.

O Cemtec/MS prevê temperaturas altas, entre 39°C e 42°C para os próximos dias e umidade relativa do ar variando entre 15% e 35% nas regiões Sudoeste e Pantaneira. Essas condições são agravantes maiores e redobram as atenções para evitar ocorrência de incêndios florestais. Na maioria do Estado o risco de fogo é considerado “crítico”, apenas a região Nordeste está classificada como risco baixo para ocorrência de incêndios, isso previsto para o dia 8 de outubro.

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