Cabos de telefone e de internet enrolado e emaranhados junto à rede de energia elétrica, principalmente na região central da cidade e bairros com grande densidade populacional, que podem colocar em risco a segurança das redes e das pessoas, têm preocupado o Poder Legislativo corumbaense que tem feito cobranças às autoridades locais para colocar um ponto final no problema.
Esta semana, o vereador Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira), presidente da Câmara, apresentou uma indicação durante sessão ordinária, cobrando uma maior fiscalização da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos e à Agência Municipal de Trânsito e Transporte (Agetrat), para solucionar o problema.
O pedido foi direto ao secretário Ricardo Ametlla e ao diretor da Agência, José Wagner de Oliveira Junior, no sentido de que providenciem fiscalização mais rigorosa para eliminar o problema que, além de causar riscos ao sistema e às pessoas, causam poluição visual, fato que tem sido criticado constantemente pela população.
Bira lembrou que, além de cabos e fios baixos e pouco tensionados em postes de energia elétrica, além de provocar poluição visual e prejudicar a estética da cidade, dos prédios (inclusive os localizados na área tombada pelo Patrimônio Histórico, pode provocar acidentes com caminhões e até pedestres, já que tem sido comum ver pela cidade fios arrebentados e frouxos.
Por isso mesmo o vereador solicitou que os dois órgãos exerçam uma maior fiscalização dos serviços prestados pela empresa concessionária do serviço de energia, Energisa, bem como pelas empresas de telefonia móvel e de internet, para eliminar o problema.
O vereador explicou que no centro, por exemplo, a fiação no trecho da Rua Delamare entre as ruas 7 de Setembro e Antônio Maria Coelho, apresentam um emaranhado, com muitos fios cortados, arrebentados e pendurados nos postes ou em meio à fiação.
“Importante salientar que, grande parte da fiação, é arrebentada por veículos de grande porte que trafegam pelo centro, fazendo entregas, o que também precisa ser fiscalizado”, reforçou.