A Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso do Sul (SES/MS) divulgou, na tarde desta segunda-feira (26), que está investigando oito casos suspeitos de febre maculosa no estado.
A doença é causada por uma bactéria transmitida pela picada de carrapatos e pode levar a complicações graves, como inflamação do cérebro, paralisia e insuficiência renal.
De acordo com a nota da SES/MS, dos dez casos notificados, dois já foram descartados: um homem de 29 anos de Ribas do Rio Pardo e uma idosa de 63 anos de Campo Grande.
Os outros casos sob investigação são:
- Uma mulher de 61 anos, de Aquidauana
- Uma mulher de 48 anos, de Figueirão
- Um idoso de 72 anos, de Aparecida do Taboado
- Um idoso de 61 anos e um homem de 29 anos, em Campo Grande
- Uma mulher de 23 anos e uma criança de dois anos, em Dourados.
A criança de um ano de Campo Grande, que estava hospitalizada, recebeu alta médica. Os demais pacientes estão em tratamento domiciliar.
Os principais sintomas da febre maculosa são febre alta, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor muscular, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés.
Além disso, podem surgir manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem se espalhar pelo corpo.
O diagnóstico da febre maculosa é feito pelo médico a partir da avaliação dos sinais e sintomas e de exames de sangue que detectam a presença da bactéria ou dos anticorpos contra ela.
O tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível com antibióticos para evitar o agravamento da doença.
A prevenção da febre maculosa envolve evitar o contato com carrapatos em áreas de mata ou fazenda, usar roupas claras e compridas que cubram todo o corpo, aplicar repelentes na pele e nas roupas e examinar o corpo após atividades ao ar livre.
Caso encontre um carrapato no corpo, remova-o com cuidado usando uma pinça ou luvas e procure atendimento médico.