Corumbá (MS)- A BR-262, rodovia federal que em Mato Grosso do Sul liga Corumbá até Três Lagoas e serve como principal caminho de transporte de minério de ferro para o estado de São Paulo, está enfrentando problemas de desgaste em seu asfalto devido ao alto fluxo de carretas. O trecho tem sido alvo de críticas dos usuários, que reclamam da péssima qualidade da estrada.
A falta de manutenção, por exemplo levou a empresa Suzano, produtora de eucalipto, a fazer intervenções próximas a Ribas do Rio Pardo para criar acesso à sua fábrica, o que tem chamado a atenção para o estado da rodovia. De acordo com o DNIT, todo o trecho está coberto por contratos de manutenção, que devem investir cerca de R$ 28 milhões para promover a recuperação funcional do segmento.
Outro trecho com grandes problemas, se encontra entre Corumbá e Miranda. A falta de manutenção aliado ao tráfego intenso de carretas carregadas com minério de ferro, e as chuvas que caíram sobre a região nos últimos meses, deixou a via em situação ainda pior.
Acidentes, inclusive com vítimas fatais no trecho tem se tornado ocorrências comuns e demonstra a necessidade de se investir na conservação da via para segurança dos usuários.
O governo do Estado tem defendido a concessão da BR-262 nas últimas reuniões com o governo federal e, em conjunto com a bancada federal, cobrou um plano de investimentos para as principais estradas federais que passam por Mato Grosso do Sul, incluindo a BR-262. A pasta destacou que quase R$ 1 bilhão de recursos federais serão destinados para investimentos na infraestrutura e logística do Estado, incluindo a Rota Bioceânica.
No entanto, o repasse desses recursos e o plano de ação nas rodovias são de responsabilidade do Ministério dos Transportes. A ANTT tem trabalhado para atender as demandas estaduais e o processo para uma nova concessão da BR-163 já foi iniciado com as audiências públicas sobre o trecho norte da rodovia, e novas audiências serão realizadas sobre o trecho sul.
Com informações Campo Grande News