Campo Grande (MS)- Há exatamente um ano, Mato Grosso do Sul registrava a primeira vítima fatal da covid-19 no estado. A idosa de 64 anos, residente em Batayporã, faleceu em 31 de março de 2020, deixando uma marca indelével na história da saúde pública do estado.

Desde então, o Governo de Mato Grosso do Sul tem desenvolvido diversas estratégias para conter o avanço da pandemia, como a implantação do Centro de Operações Especiais contra o Coronavírus (COE), em janeiro de 2020.

Para a secretária de Saúde em exercício, Crhitinne Maymone, o aniversário da primeira vítima da covid-19 no estado é uma data para reflexão.

“É imensurável definir quando falamos das pessoas que foram vítimas da Covid-19, para a Saúde toda vida é importante. A vacinação aliada às outras ações estratégicas foi responsável pelo salvamento de muitas vidas ao longo destes anos. É a ciência baseada em evidências que nos mostraram quais foram as necessidades da época e quais serão os caminhos que devemos seguir agora”, destaca.

Lívia de Mello Almeida Maziero, gerente técnica de Influenza e Doenças Respiratórias da SES, enfatiza que a pandemia ainda é motivo de preocupação para o estado, principalmente devido à falta de procura da população pela vacina.

“Sem se vacinar, a população está mais exposta ao vírus que está em circulação, com isso corremos o risco de ter aumento nas hospitalizações, óbitos e onde o que nós desejamos é que este índice de contaminação diminua”, alerta.

Portanto, é importante que a população continue seguindo as medidas de prevenção, como o uso de máscaras e o distanciamento social, além de buscar a imunização. As doses de reforço estão disponíveis nas unidades de saúde dos 79 municípios do Estado, e a recomendação é que todos fiquem atentos ao calendário vacinal e se vacinem.

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