Família Iunes desafia justiça e decide quem pode ou não participar de licitação em Corumbá | Opinião

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  • Post publicado:8 de março de 2023
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Corumbá (MS)- A decisão por ignorar uma ordem da justiça que determinava a inclusão da proposta de uma empresa em processo licitatório para compra de veículos destinados as secretarias e fundações do município, demonstra a forma com que a família Iunes, constantemente envolvida em escândalos de corrupção e irregularidades administrativas, comandam com “mão de ferro” a Prefeitura de Corumbá.

A demora da justiça em julgar os inúmeros escândalos já denunciados pela Polícia Federal, Ministério Público e pela imprensa, contribuem para sensação de impunidade e de que “tudo podem” sem ter que dar satisfações ou minimamente cumprir o que é dever de todos, a lei.

Seja em cargos de confiança ou de comissão, não é de hoje que o atual prefeito Marcelo Iunes é conhecido pelo favorecimento voraz da família e apadrinhados com uso da máquina pública.

Também não é a primeira vez que a justiça é acionada para intervir aos desmandos do chefe do executivo.

Pelo menos em outras três ocasiões, decisões judiciais foram necessárias para frear o desatino administrativo que salta aos olhos nos corredores do paço municipal de Corumbá.

Em uma delas, lá estava Eduardo Aguilar Iunes, o fiel escudeiro e irmão do prefeito, que até ser exonerado (por força da justiça) do cargo de chefe da junta administrativa que comandava a Santa Casa de Corumbá.

Ele foi responsável por gerir mais de R$ 30 milhões de reais destinados à entidade “sem fins lucrativos” durante a pandemia da covid-19.

No entanto, não demorou muito para que o prefeito do povo dele, arrumasse uma nova atribuição ao seu “homem de confiança”. Ao criar a especialíssima secretaria de Gestão e Planejamento, deu ao irmão a incumbência de gerenciar a pasta, que entre outras funções, tem atrelado a ele, o departamento de licitação, responsável pela gestão de diversos contratos e consequente elevada movimentação financeira.

Desta vez, o Ministério Público justifica o pedido de afastamento dos servidores, entre eles a figurinha já carimbada da família Iunes, pelo deliberado descumprimento de uma ordem judicial proferida.

O desrespeito ao poder judiciário foi destacado pela promotoria como uma afronta da ordem constitucional vigente e menciona a necessidade de uma resposta enérgica ao que considerou um verdadeiro ataque à ordem democrática e ao estado de direito.

Ora, nada mais grave num estado democrático de direito do que o desrespeito por agentes do Poder Executivo das Ordens emanadas pelo Poder Judiciário, em verdadeira afronta da ordem constitucional vigente! A resposta do Poder Judiciário deve ser enérgica a esses ataques à ordem democrática e ao estado de direito!

Diz a mensagem ao judiciário

O não deferimento das medidas solicitadas pelo Ministério Público, pode ser entendida como uma verdadeira “passada de pano” para “Grande Família” e aumentar ainda mais a confiança para prosseguirem com os mandos e desmandos feitos ao Bel Prazer de quem acha (e até agora com certa razão) de que em Corumbá, eles podem tudo! Vejamos

*Este artigo é um conteúdo de responsabilidade do autor sem expressar necessariamente a opinião do jornal 

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