Para defender o posto de atual campeã do Carnaval de Corumbá, a Mocidade Independente da Nova Corumbá levou para avenida o enredo “No grito dos oprimidos a voz do povo ninguém vai calar e no toque do meu tambor a arara voa ensinando o amor para quem não sabe amar”.
Com 750 componentes, a escola da zona sul da cidade contou com um desfile em 22 alas e quatro carros alegóricos.
O abre-alas da agremiação mostrou as diferentes faces de uma mesma versão, retratando a imagem do criador de si mesmo e do mundo.
A escola contou também com uma forte critica social, em especial aos crimes de colarinho branco, a corrupção que reflete nos prejuízos aos serviços públicos que se refletem na população como é o caso do caos na saúde pública, representada pela “foice da morte”.
Uma das representatividades da ganância em detrimento do sofrimento alheio, foi representada pela alegoria “Nossa piscina continua cheia de ratos e a Favela Chegou”.
A frente da bateria, a rainha Carol Castelo, comandou um show a parte com a sua tradicional paradinha e ritmistas performando uma bonita coreografia.
Ficha técnica
Presidente: Reinaldo Aparecido dos Santos
Vice-presidente: Marcio Cavasana
Fundação: 22 de junho de 1999
Cores: vermelho, vermelho e branco
Carnavalesco: Edilson de Oliveira
Intérprete principal: Braguinha
Interpretes auxiliares: Hilton César, Helder da Silva, Ivanete Malheiros e Karen Mendes.
Quesitos:
De acordo com a Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá (Liesco), oito quesitos, com dois jurados cada, estiveram sob avaliação: bateria; samba-enredo; fantasias; alegorias; enredo; comissão de frente; mestre-sala e porta-bandeira e o conjunto harmônico (harmonia/evolução). Pelo regulamento, as agremiações tiveram tempo mínimo de 55 minutos de desfile e máximo de 70 minutos.