Corumbá (MS)- Um guarda municipal de Corumbá, foi preso em flagrante na tarde deste sábado, 04 de fevereiro, após ser flagrado no posto de serviço, embriagado e em posse de uma arma de fogo sem autorização.
O fato ocorreu no ginásio Poliesportivo no período da tarde, onde dezenas de pessoas frequentavam o local, incluindo crianças.
De acordo com o boletim de ocorrência a que a reportagem do Folha MS teve acesso, foram os próprios populares que estavam no local, que acionaram outros guardas municipais para relatarem o estado de embriaguez do servidor.
O Secretário Municipal de Segurança, Cesar Freitas, foi acionado e compareceu no ginásio onde já se encontravam o supervisor de dia e outro guarda municipal. Conforme o registro policial, o nítido estado de embriaguez foi constatado pelo secretário e apesar de apresentar olhos vermelhos, fala desconexa e um forte odor de álcool o servidor negava que teria feito a ingestão de bebida alcoólica.
No entanto, o guarda se negou a realizar o teste do bafômetro e também se negava a deixar o posto de serviço, desacatando as ordens dadas pelo superior, mediante a evidente falta de capacidade em prosseguir trabalhando na segurança da municipalidade.
Diante dos fatos e ainda por estar portando uma pistola Taurus 9 milímetros, o homem foi imobilizado e teve o armamento retirado de sua cintura, sendo necessário o uso de algemas para conter o servidor que alterado, ainda danificou uma das portas do ginásio de esportes.
Após ser detido, o servidor foi encaminhado para sede da Guarda Municipal para registro da ocorrência, e ao chegar no local, empreendeu fuga pelas ruas do bairro Generoso, sendo recapturado a cerca de um quilômetro do local.
O servidor então agrediu um companheiro de farda com um chute no rosto, ao se negar em acompanhar a equipe até o pronto-socorro municipal para realização de exames afim de atestar, ou não, o possível uso de outra substância entorpecente.
A ocorrência foi encaminhada para o plantão da 1ª DP de Corumbá, onde o guarda municipal foi entregue à autoridade policial. O caso foi registrado como resistência; porte ilegal de arma de fogo; vias de fato e dano qualificado.