“Tenho a impressão que aumentou o número de araras aqui. Estou certo?”. A pergunta feita pelo governador Eduardo Riedel aos integrantes do Instituto Arara Azul teve um satisfatório sim como resposta, fruto de um trabalho de preservação realizado há vários anos e que contou, inclusive, com o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul.
Os resultados e andamento dessas ações foram a pauta do encontro do governador, na tarde de terça-feira (24), com membros do IAA – entre eles a presidente Elize Mense – e com a presidente da Fundação Toyota, Viviani Mansi.
Recentemente o Governo investiu R$ 499,5 mil para auxiliar o Instituto Arara Azul para que fossem criadas ações de pesquisa, turismo e produção de artesanato, com o foco na conservação da arara-azul-grande na natureza. Essa foi a primeira vez que um ente público apoiou financeiramente uma ação de conservação do IAA.
“A gente veio reforçar a importância desse trabalho, agradecer à parceria do Governo do Estado nessas ações e dizer o quanto nós da Fundação Toyota estamos satisfeitos. Temos uma característica de ser longevos, e a gente tem encontrado aqui no instituto excelentes parceiros. A arara-azul é um símbolo”, frisa Mansi.
A presidente da fundação ainda destaca que a iniciativa o IAA é valiosa tanto do ponto de vista da pesquisa como da proteção e educação ambiental. “Viemos dizer ao governador que estamos à disposição”, completa Viviani após o encontro.
Também participou da reunião, realizada na governadoria, o secretário titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, que acompanha o trabalho o IAA há vários anos.
“O Instituto Arara Azul é uma organização não governamental hoje referência mundial na recuperação das araras. Lembrando que esses pássaros estavam na lista de espécies em extinção, e em função do trabalho realizado elas saíram da lista vermelha”, frisa Verruck, que frisa a importância do apoio privado e público para esses projetos.
A representatividade do trabalho do Instituto Arara Azul, que ajuda na imagem criada sobre Mato Grosso do Sul, e o quanto foi essencial ter o instituto como parceiro no período de grandes incêndios florestais que afetaram Cerrado e Pantanal em 2020.
“O fogo não atingiu diretamente às araras, mas principalmente aquilo do que ela se alimenta. Ela tem uma restrição alimentar só de algumas árvores, essas plantas foram queimadas. Então existe todo um trabalho de recomposição dessas áreas. É um trabalho essencial e uma ajuda muito na questão da sustentabilidade”, conclui.