Agregar valor e investir em sustentabilidade são estratégias do novo governo na mineração

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  • Post publicado:4 de janeiro de 2023

Mato Grosso do Sul viu a área de mineração se expandir e se prepara para produzir e exportar cada vez mais, além de agregar valor e garantir a sustentabilidade das operações, com a extinção de barragens. A informação é do secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

“A estratégia do novo governo é agregar valor a esse produto. Entendemos que podemos intensificar ainda em Ladário e Corumbá, mas também buscar empresas que façam o processamento desse minério. O objetivo é que isso ocorra também em bases sustentáveis. A própria MCR já sinalizou, no setor ambiental, que não vai mais usar as barragens de minério. Vai usar um processo que vai permitir praticamente a extinção das barragens de contenção de resíduos em Corumbá. Isso é um avanço na área de sustentabilidade”, afirmou Verruck.

Em cinco anos, a exportação de ferro e manganês cresceu de US$ 250 milhões em 2018 para US$ 1,3 bilhão em 2022. O secretário explicou que o Estado incentiva a mineração e investe em logística porque o setor é responsável por uma parte importante da economia de Mato Grosso do Sul, com geração de empregos e resultado na balança comercial.

“MS é um estado minerador e que detém boa parte das reservas de minério de ferro e manganês do País. Ao longo dos anos, temos estimulado a exportação, tanto que o governo do Estado criou um programa de estímulo à exportação pela hidrovia Paraguai-Paraná para incentivar a construção de novos portos abrangendo a região de Ladário, Corumbá, Porto Esperança para intensificar a elevação da produção. Nós conseguimos, nos últimos cinco anos, sair de US$ 250 milhões na exportação de minério para US$ 1,3 bilhão de exportação de minério. Tivemos também o crescimento do preço do minério no mercado internacional, o que favoreceu bastante”, contou.

Jaime Verruck destacou ainda a previsão de dobrar a extração dos minérios em Mato Grosso do Sul. “Conseguimos atrair para Corumbá e Ladário novos investimentos. Então, neste momento, Mato Grosso do Sul tem uma previsão de ampliação das atividades da MCR (Mineração Corumbaense Reunida), que foi adquirida pela J&F. Nós temos a 4B Mining, a 3A e a Vetorial fazendo investimentos. A nossa expectativa é de que, em um prazo de dois anos, a gente dobre a produção. Hoje são 3 bilhões de toneladas de minério de ferro e 500 milhões de toneladas de manganês”.

Na área de logística, segundo ele, os desafios são: melhorar a estrutura da BR-262, o acesso ao Porto Esperança e a dragagem em três pontos do Rio Paraguai para intensificar a exportação.

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