O fornecimento de marmitas para manifestantes que aderirem a paralisação das rodovias em Mato Grosso do Sul, irá receber o financiamento para aquisição de marmitas, feitas por empresários e fazendeiros, que não se conformam com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva frente ao atual presidente Jair Messias Bolsonaro.

De acordo com reportagem do site Campo Grande News, a informação teria sido repassada por manifestantes que pediram para não serem identificados, com receio de represálias.

A “organização do grupo que está agindo nas rodovias, estaria sendo organizada por meio de mensagem em um grupo do WhatsApp denominado, “BR-163 Parada”.

O sindicato dos caminhoneiros e empresas transportadoras, informaram que não estão envolvidas nos atos. Em muitos bloqueios, é possível verificar que, apesar de haver caminhoneiros parados nos bloqueios, os mesmos estão sendo realizados por caminhonetes e veículos de luxo que segundo informações teriam sido enviados por fazendeiros e empresários ligados ao agronegócio para fechar as rodovias.

Os pontos de bloqueio começaram a ser realizados ainda na noite deste domingo, 30 de outubro, momentos depois da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva ter sido confirmada pela Justiça Eleitoral.

Os grupos, questionam o resultado e, sem provas, falam em fraude, além de pedirem intervenção militar.

A PRF que no domingo, teve supostas ações para retardar a votação de eleitores especialmente em regiões do país onde o presidente eleito tinha vantagem sobre Bolsonaro, contrariando uma ordem do TSE, não demonstrou a mesma disposição em agir para evitar o fechamento das rodovias após a divulgação do resultado do pleito.

Em nota o órgão afirmou que desde a noite de domingo (30) acompanha as manifestações nas rodovias do Brasil e já acionou a Advocacia-Geral da União para conseguir judicialmente ordem de liberação das vias.