Eleição de Riedel quebra tradição e Reinaldo é o 1º a fazer sucessor em 32 anos

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A eleição de Eduardo Riedel (PSDB), com 56,40% dos votos válidos –até às 17h13, quando 92,23% das urnas estavam apuradas–, quebrou “tradição” de 32 anos em Mato Grosso do Sul. Desde 1990, quando eleitores sul-mato-grossenses foram às urnas pela primeira vez para escolher o governador, o atual mandatário consegue fazer o sucessor.

“Foi a vitória da gestão com responsabilidade”, disse Reinaldo Azambuja ao Campo Grande News. O governador afirma, contudo, que a conquista é de toda a equipe dos seus oito anos de gestão. ““Não é a minha conquista, a conquista do Reinaldo, é a nossa conquista, de toda uma e equipe. Temos um grupo unido, que sempre acreditou nesse modelo de administração”.

O chefe do Executivo estadual afirma ainda que apesar de Riedel não ser um nome popular, não enfrentou resistência no ninho tucano e ganhou apoio da população aos poucos. “O Eduardo tinha todos os predicados que a população procurava. Ajudou a construir as políticas públicas, conversou com toda classe política, percorreu o Estado. Sempre foi o candidato mais preparado. Quando a população teve de escolher entre alguém que só criticava e outro que apresentava propostas para o crescimento do Estado, não titubeou”.

Naquele ano, Marcelo Miranda governava Mato Grosso do Sul pelo então PMDB e Gandi Jamil, do PDT, era o candidato da situação – o partido do então governador estava na coligação. Mas, Pedro Pedrossian, do PTB, foi o eleito com 417.589 votos.

Quatro anos depois, Pedrossian lançou Levy Dias, do PPR, que foi derrotado por Wilson Barbosa Martins (PMDB), que obteve 392.365 votos, 53,70% dos válidos.

Em 1998, com apoio de Wilson, Ricardo Bacha foi candidato a governador pelo PSDB, sendo derrotado no segundo turno, por José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, que obteve 548.040 votos, 61,27% dos válidos.

O petista foi reeleito em 2002 e em 2006, o PT tentou eleger Delcídio do Amaral, mas o escolhido para governar Mato Grosso do Sul, com 61,34% dos votos válidos, foi André Puccinelli, do PMDB. O peemedebista queria passar a faixa para Nelsinho Trad, peemedebista até então, em 2014, o ano em que Reinaldo Azambuja (PSDB) foi eleito com 55,34% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Delcídio do Amaral (PT), com votação de 44,66%, e Nelsinho ficou em terceiro, com 16,42%.

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