O Cievs/MS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) da SES (Secretaria de Estado em Saúde) emitiu alerta sobre novas mortes pelo vírus Influenza A H1N1 em Mato Grosso do Sul. O problema é que desde 2020 não ocorriam mais óbitos decorrentes dessa tipagem. Para se ter uma ideia, dos 105 óbitos deste ano, 101 foram devido a H3N2.
Segundo o Cievs, a circulação do subtipo viral A H1N1 ainda é discreta em todo país, com poucos casos detectados até o momento, sendo detectado nos estados: Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
As duas mortes são de homens, um morador de Campo Grande de 80 anos que morreu em 14 de outubro de 2022 e um de 65 anos, morador de Caracol que faleceu em 18 de outubro. Ambos tinham comorbidades, como doença cardiovascular crônica e doença renal crônica.
“Nos dois casos não há registro de histórico de vacinação para Influenza”, diz alerta do Centro. Vale ressaltar ainda que os dois desenvolveram Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
O último boletim sobre a doença, de 24 de outubro, mostrou que MS tem, em 2022, 10.789 casos de Srag hospitalizados e, destes, 521 testaram positivo para Influenza, sendo apenas sete para H1N1; 511 para H3N2; e três de Influenza A não subtipado.
“Destacamos que a Secretaria de Saúde do Estado, através da Gerência Técnica de Influenza e Doenças Respiratórias, permanece monitorando a notificação e evolução dos casos e em constante contato com a área técnica nacional assim como outros estados”.
Vacinação
o Cievs lembra que a cobertura vacinal contra gripe em Mato Grosso do Sul este ano alcançou apenas 64,4% dos grupos prioritários preconizados pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações). A média nacional foi 67,5%.