Em Mato Grosso do Sul, somente 10% dos pacientes precisam viajar para fazer tratamento em Campo Grande, na Santa Casa e no Hospital Regional Rosa Pedrossian.
Em 2015, 46% de todos os procedimentos de média e alta complexidade do Estado eram realizados na Capital.
Segundo o governador do Estado, Reinaldo Azambuja, no fim do ano, o Estado será entregue com 945 novos leitos. “Esse número vai diminuir mais ainda porque os investimentos na saúde continuam. No dia 31 de dezembro vamos entregar o Estado com 945 novos leitos e uma estrutura muito complexa e regionalizada próxima das pessoas”, destacou Azambuja.
No Estado, quem antes precisava viajar centenas de quilômetros, agora consegue tratamento adequado na própria cidade onde vive.
Exemplo disso é a dona de casa Cleide Camilo, de 48 anos, que precisava viajar 6 mil quilômetros por mês, sendo três vezes por semana, saindo de Coxim, para fazer hemodiálise em Campo Grande. A rotina durou 11 anos, desde 2005 até 2016.
“Minha vida era corrida. Eu sempre estava cansada, magra e doente porque não comia direito”, lembra. A realidade da paciente só mudou quando foi inaugurado o setor de hemodiálise, no município em que morava. “Minha vida melhorou 100%”, comemora.
Mais investimentos
Em Dourados, a construção do Hospital Regional está avançada. Serão beneficiados 30 municípios do Estado.
No Bolsão, a construção do Hospital Regional de Três Lagoas ajudou a desafogar as filas por consultas e exames. A modernização do Regional de Ponta Porã aumentou o número de atendimentos cirúrgicos.
Já em Corumbá, a ampliação da Santa Casa está em fase final e no Norte a ativação de novos serviços como a hemodiálise expandiu os serviços de saúde para 40 municípios.
Além disso, em Campo Grande, também foi concluído o Hospital do Trauma, anexo à Santa Casa, após 21 anos de obras paralisadas. O Hospital do Câncer Alfredo Abrão recebeu investimentos estaduais para o término dos sete pavimentos mais o subsolo.