Tereza Cristina é eleita senadora com mais votos que candidatos a governador

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A deputada federal Tereza Cristina (PP) foi eleita senadora por Mato Grosso do Sul com 829.112 votos (60,86%), neste domingo (2). O total de votos recebido por ela é maior do que os dois candidatos a governador juntos que foram para o segundo turno conquistaram. Capitão Contar recebeu 384.275 votos e Eduardo Riedel, 361.940 votos.

A ex-ministra garantiu a vaga por volta das 18h40, conforme apuração do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso do Sul. Os dados na matéria foram atualizados para indicar números mais recentes da votação.

Em segundo lugar para a corrida ao Senado ficou Mandetta (União BR), que recebeu 206.054 votos (15,13% dos votos válidos).

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Senadora eleita obteve mais votos do que os dois candidatos que irão ao 2º turno juntos

História no agronegócio de MS

Natural de Campo Grande, Tereza Cristina é mãe de dois filhos, avó de dois netos, formada em engenharia agronômica  pela Universidade Federal de Viçosa (MG). Trabalhou em propriedades rurais de sua família no início da carreira e no fim da década de 1990 assumiu cargos em instituições rurais em Mato Grosso do Sul.

Foi presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), entre 2001 e 2003. Três anos depois, se tornou superintendente do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).  Entre 2007 e 2014 foi secretária estadual de agronegócio, durante o mandato do ex-governador André Puccinelli.

Em 2015 assumiu um cargo público elegível pela primeira vez. Com mais de 75 mil votos foi eleita deputada federal pelo PSB, assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e defendeu causas ruralistas, como a transferência da competência de demarcação de terras indígenas da União para o Poder Legislativo e a flexibilização das regras de aplicação e fiscalização de agrotóxicos no país.

Nas eleições de 2018 se reelegeu deputada federal pelo DEM com mais de 75 mil votos. Assumiu ao cargo em 2019, mas se licenciou em seguida devido a nomeação como ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo do presidente Jair Bolsonaro. Deixou o cargo em 30 de março de 2022 para concorrer ao Senado pelo PP.

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