Na noite de sexta-feira (30), homem de 31 anos foi preso em flagrante na Rodovia MS-395 com dinheiro em espécie e material de campanha, sob suspeita de compra de votos. Ele alegou que o valor – mais de R$ 100 mil – seria para o pagamento de cabos eleitorais.
A abordagem foi feita pela Polícia Civil de Bataguassu com apoio da Polícia Civil de Três Lagoas, após denúncia anônima de que uma Blazer branca estaria com o dinheiro de compra de votos. Então, as equipes foram até a rodovia já na região de Bataguassu.
Aproximadamente 30 minutos depois, foi localizada e abordada a Trailblazer branca, com placas de Campo Grande, conduzida pelo homem de 31 anos. Ele relatou que levava dinheiro e material de campanha eleitoral no carro.
No entanto, o suspeito alegou que o dinheiro seria para o pagamento de cabos eleitorais de dois prefeitos em Mato Grosso do Sul. Ele chegou a mostrar 20 contratos de serviços remunerados para a campanha eleitoral, no valor de R$ 500 cada, totalizando R$ 10 mil.
Nenhum dos documentos tinha assinatura dos contratantes ou testemunhas. Ainda foram encontrados santinhos e adesivos de candidatos. Consta no registro policial que o suspeito foi questionado sobre a lisura da conduta e a origem do dinheiro, mas não soube explicar.
Ao todo, foram apreendidos R$ 102.869, em notas de R$ 50 e R$ 100. Dois aparelhos celulares foram apreendidos e o homem preso em flagrante pelo crime de compra de voto.
Denúncia
A Polícia Civil ressaltou que foi informada do crime através de uma denúncia anônima, que relatava que o carro em questão, teria saído de Campo Grande com destino a Bataguassu e Santa Rita do Pardo, com o objetivo de comprar votos na região.
Diante disso, a equipe foi até a entrada da cidade de Bataguassu-MS, nas imediações da rodovia MS-395, para verificar a informação. Após 30 minutos de fiscalização e abordagens, os agentes avistaram o veículo Trailblazer branca, com placa de Campo Grande. As características batiam com a denúncia anônima.
O condutor abriu as portas e mostrou os envelopes em que estariam o dinheiro, dizendo que seria para o os prefeitos de Bataguassu e Brasilândia e para outro homem, que não teve a identificação completa repassada.
As investigações seguem para descobrir eventuais envolvimentos de outras pessoas nos fatos, e identificar a origem do dinheiro.