IHP e Sindicato Rural de Corumbá se unem para buscar soluções para predação do rebanho por onças-pintadas

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  • Post publicado:21 de setembro de 2022
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Nesta semana, o Sindicato Rural de Corumbá recebeu uma palestra do programa Felinos Pantaneiros, do Instituto Homem Pantaneiro – IHP, sobre “Estratégias de proteção do rebanho bovino no Pantanal”.

O médico-veterinário e coordenador do programa, Diego Viana, explica que a intenção foi levar as informações coletadas ao longo dos últimos anos pelo Felinos Pantaneiros e pensar, em conjunto, em possíveis estratégias com os associados para valorizar o produto da pecuária pantaneira.

“Pensamos em possíveis estratégias como os associados para valorizar o produto da pecuária pantaneira e isso envolve o grande, médio e pequeno produtor. Pretendemos estreitar a relação e tentar, junto com eles, fazer esse diagnóstico do tamanho do impacto que a predação por onças-pintadas causa no rebanho bovino”, afirma.

Para o presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Gilson Barros, a intenção era justamente reunir os produtores, que já trabalham pela conservação da biodiversidade pantaneira, com os pesquisadores.

“Basicamente, a nossa intenção é juntar as ideias de quem está produzindo e trabalha pela conservação da biodiversidade com quem está pesquisando esta mesma biodiversidade e manter o diálogo aberto entre os dois segmentos”, lembra.

Sobre o Instituto Homem Pantaneiro

Fundado em 2002, o IHP é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atua na gestão de áreas, conservação e preservação do bioma Pantanal e da cultura local. Sua missão é “Preservar o Pantanal”. Tem sede em Corumbá – Mato Grosso do Sul.

Como programa principal da Instituição, está a gestão do Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar (Rede do Amolar), criado em 2008 e que tem como finalidade propor ações de gestão integrada entre as organizações parceiras para proteção de 276.000 hectares, sendo que 201.000 hectares legalmente protegidos. A iniciativa surgiu a partir da parceria entre IHP, Instituto Acaia Pantanal, Fazenda Santa Tereza, Fundação Ecotrópica e Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense/Instituto Chico Mendes (ICMBio) e Polícia Militar Ambiental.

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