Rose reforça compromissos com a educação e garante que vai abrir “caixa preta”

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  • Post publicado:15 de setembro de 2022
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Compromisso com a educação. Essa foi a tônica da candidata a governadora Rose Modesto (União Brasil) durante o debate da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), realizado na noite de ontem (14) no Teatro Dom Bosco, em Campo Grande. Rose é a única professora entre os oito candidatos.

“Já firmei esse compromisso de dar igualdade salarial entre professores temporários e professores efetivos, pois é um absurdo essa diferença atual. No meu governo também vou abrir a caixa preta das vagas puras. Nossa equipe vai levantar quantas são essas vagas puras existentes e preenchê-las da forma correta, mediante concurso”, crava Rose.

A candidata se refere na citação às vagas que existem, mas atualmente não possuem preenchimento no quadro efetivo – chamadas de vagas puras, em contraponto às vagas não puras, que são aquelas abertas por servidores que precisaram se ausentar do posto ocupado por diversos motivos, como licenças médicas, algo bastante comum na educação.

Hoje, dos aproximadamente 17 mil professores ativos na rede estadual, quase metade é formada por professores temporários. Contudo, o número exato não é revelado pelo Governo do Estado, o que dificulta a compreensão externa da real situação do quadro educacional. O salário atual de um temporário é metade da remuneração de um concursado.

“Vamos procurar sempre a melhor base curricular, mas antes de trabalhar qualquer coisa relacionada a isso temos que ter uma base de valorização ao servidor melhor. Temos que promover essas políticas se quisermos evoluir na educação”, destacou.

Elogiada pela plateia, que reconheceu o conhecimento dela sobre o setor, Rose Modesto relembrou ainda outros compromissos firmados com a classe da educação pública, como a revisão da carreira dos servidores administrativos, sem a aplicação da política de abonos, e eleições diretas para diretor em todas as escolas da rede.

Outra questão garantida por Rose é a criação de um programa de prevenção à violência escolar, tratando o problema como uma questão institucional e não apenas de cada escola ou professor. Uma escola do magistério para apoiar os profissionais e o Portal da Educação para oferecer subsídio aos profissionais também estão nessa lista, além da prioridade em lotar os professores na mesma escola com a carga horária completa.

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