Criança de 12 anos é estuprada em boca de fumo após ser trocada por drogas pela madrasta

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Foto: Ilustração
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  • Post publicado:10 de setembro de 2022
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Campo Grande (MS)- A Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (DEAIJ) de Campo Grande, investiga o estupro de uma menina de 12 anos de idade que ocorreu nesta sexta-feira, 09 de setembro.

De acordo com as primeiras informações obtidas através do inquérito policial, a vítima foi deixada pela madrasta em uma boca de fumo, como pagamento de dívidas. Lá a menina foi abusada sexualmente.

Três adolescentes chegaram a serem detidos apontados como autores do crime, no entanto, um adolescente de 16 anos, assumiu a autoria e disse ter agido sozinho, mas negou os abusos e disse que a relação teria sido consensual.

Como a menina é menor de 14 anos, o caso é configurado como estupro e o adolescente deve ser encaminhado para uma unidade da UNEI.

Ela teria sido resgatada pelo pai, mas não teria revelado nada sobre os abusos para família. Foi à uma vizinha que a menina teria contado o que aconteceu. Ela acionou a Polícia Militar e então os três adolescentes foram apreendidos.

Na delegacia, a vítima também não contou sobre o que teria acontecido no local onde recebeu atendimento psicológico, mas segundo a delegada, teria confirmado os abusos à uma médica na UPA, para onde foi encaminhada para receber atendimento médico e medicação contra doenças sexualmente transmissíveis. Ela não teria revelado detalhes sobre o ocorrido.

A vizinha conseguiu convencer a menina a ir até o Instituto Médico e Odontológico Legal que confirmou através de exames o estupro.

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Caso segue sob investigação

Vida conturbada

A Polícia investiga ainda a situação de abandono de incapaz, maus-tratos e abandono intelectual. As informações são de que ela estaria há seis dias sem comer e apresentava diversos machucados.

A criança estava vivendo com o pai e a madrasta, depois ter se mudado com a mãe para São Paulo, onde tiveram problemas.

Por meio de uma decisão judicial, a criança foi afastada do convívio familiar e a guarda provisória, entregue à vizinha. O caso segue sob investigação.

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