MS confirma mais sete casos da varíola dos macacos e duas crianças estão em observação

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Mato Grosso do Sul registrou novos 7 casos da Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, só em Campo Grande foram 5. De acordo com boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), houve ainda uma notificação em Aquidauana e outra em Três Lagoas.

Outros quatro casos entraram em investigação no município de Aquidauana, entre eles uma criança de apenas um ano, do sexo feminino, um menino de 4 anos, e outra mulher, de 40 anos. Ontem (31), foi divulgado a primeira mulher infectada com a Monkeypox, até então, a doença predominava entre o sexo masculino no Estado. Também houve o primeiro caso em uma criança, de 2 anos.

Com 33 casos no total, são 19 pessoas com o vírus ativo em Mato Grosso do Sul, e 18 que já se curaram. A doença não se mostrou letal, com apenas um óbito confirmado em todo o Brasil.

A transmissão da doença ocorre por meio de contato próximo com as lesões da pele ou mucosas, por secreções respiratórias ou objetos usados por uma pessoa que está infectada. Os principais sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, dores nas costas, inchaço dos gânglios linfáticos, cansaço excessivo e lesões bolhosas.

De acordo com o boletim da SES, em 91,9% dos casos registrados houve erupções cutâneas, as feridas na pele.  Os casos mais comuns são em jovens de 20 a 29 anos (32,4%). A maior parte da “forma provável de contágio” foi via sexual, conforme a pasta estadual.

Casos ativos e inativos em Mato Grosso do Sul. (Foto: Reprodução/SES)

Varíola dos macacos

A doença é transmitida dos animais para os seres humanos e também de pessoa para pessoa. Parecida com a varíola comum, os sintomas são mais leves e a letalidade menor.

O nome da doença ocorre porque o primeiro caso de infecção relatado foi em macacos em um laboratório na Dinamarca, em 1958. Os primatas, no entanto, eram tão vítimas quanto os seres humanos, já que o vírus veio dos roedores presentes na região da África Central. O primeiro registro em humanos aconteceu em 1970, na República Democrática do Congo.

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