IHP abre as portas para receber acadêmicos com pesquisas em desenvolvimento

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  • Post publicado:9 de agosto de 2022
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O IHP (Instituto Homem Pantaneiro) tem aberto as portas para acadêmicos que queiram desenvolver pesquisas relacionadas à área de atuação da instituição. Na última semana, foram recebidas estudantes do 8° semestre de Publicidade e Propaganda, da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), que vão desenvolver o trabalho de conclusão de curso sobre o IHP.

O grupo de acadêmicas é formado por cinco estudantes e duas delas – Brenda Machado e Janaína Cabral – visitaram o IHP e o Moinho Cultural na última semana. Elas contam que optaram por desenvolver um trabalho que remetesse a causas sociais.

“Nós optamos por algo que remetesse mais a causas sociais. Normalmente, os acadêmicos desta área seguem para uma pauta mais comercial. Nossa ideia foi adotar uma pauta social, uma causa que serve para todos. A comunicação é importante para criar estrutura, bases, fortalecer, como é o caso do IHP”, conta as estudantes.

No primeiro semestre, as estudantes já desenvolveram um trabalho teórico sobre o case “Lápis das queimadas”, uma campanha desenvolvida pelo IHP no ano de 2021. Agora, a ideia das futuras publicitárias é expandir o trabalho com o instituto. “Resolvemos manter o mesmo tema e seguir com o instituto, pois, desde o começo, se mostraram muito dispostos a conversar com a gente. Além disso, já tínhamos um conhecimento sobre o trabalho do Rabelo (presidente do Instituto) e do IHP. Concordamos que a pauta ambiental seria muito pertinente no momento que a gente vive”, afirma Brenda.

Durante a imersão de dois dias que fizeram no IHP, as estudantes conheceram, além do próprio instituto, o Memorial do Homem Pantaneiro, voluntárias do Exchange do Bem, que tinham acabado de retornar da Serra do Amolar, onde desenvolveram atividades em prol da comunidade, e também o Moinho Cultural, que nasceu como um programa do Instituto Homem Pantaneiro.

“Foi uma experiência encantadora. Por que conhecer o Moinho? Justamente porque o Moinho Cultural nasceu como um programa do IHP. Presenciar o crescimento, desenvolvimento de um programa que acabou se destacando e precisando ter uma estrutura própria é muito importante. Mostra o poder que as organizações sociais têm dentro da sociedade. Uma ideia nascida dentro do IHP acabou gerando um espaço de cultura, informação e tecnologia para crianças que, talvez, não tivessem acesso a isso com facilidade”, comentam as estudantes.

A partir das reuniões no IHP e da imersão que fizeram, as estudantes, agora, vão escolher qual produto será desenvolvido, conforme a necessidade da instituição e as possibilidades que elas têm para o trabalho de conclusão do curso.

A secretária executiva do IHP, Betina Kellermann, destaca que o instituto desenvolve um trabalho que necessita da colaboração de toda a sociedade. “A preservação da natureza e do Pantanal, em especial, depende de todos. O envolvimento social é fundamental para que as ações sejam efetivas. Por isso, queremos abrir, cada vez mais, as portas para iniciativas como esta das estudantes de Publicidade e Propaganda. Um olhar novo, diferente, pode nos dar novas perspectivas e todas são bem-vindas”, garante.

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