Caos na Santa Casa leva MPMS a recomendar série de medidas ao Prefeito Marcelo Iunes

MPMS investiga vídeo ofensivo contra pacientes do Caps AD em Corumbá por suspeita de violação de direitos coletivos.
Ministério Público Estadual em Corumbá
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  • Post publicado:4 de agosto de 2022
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Corumbá (MS)- A farra da má administração realizada pelos membros indicados pelo atual prefeito Marcelo Iunes para comandar a junta administrativa da Santa Casa de Corumbá, levou a instituição a viver um verdadeiro caos.

A beira de um colapso administrativo que pode de fato, inviabilizar a continuidade dos serviços precários prestados pela única unidade hospitalar a ofertar serviços pelo SUS na região pantaneira, o Ministério Público emitiu uma nova recomendação.

Publicada no Diário Oficial do órgão nesta quinta-feira, 04 de agosto, o documento entre outras inúmeras medidas para tentar evitar que a instituição afunde ainda mais, pede que seja exonerado todo corpo que compõe a junta administrativa da unidade, com exceção ao membro indicado pelo próprio MPE em reunião realizada meses atrás.

O MPMS pede ainda a reavaliação e possível encerramento de contratos com fortes indícios de irregularidades e totalmente danosos ao sistema financeiro da instituição, entre eles alguns celebrados durante a gestão do irmão do próprio prefeito.

O MPMS pede também para substituir os responsáveis pelos serviços de contabilidade, financeiro, compras e jurídico da Associação Beneficente de Corumbá – ABC, com o fito de extinguir velhas e irregulares práticas; Elaborar e executar plano de contenção e racionamento de despesas e pagamento de dívidas; e Elaborar e executar planejamento orçamentário e financeiro de curto, médio e longo prazos.

O órgão fiscalizador ainda quer saber onde foram parar os Iphones e notebook adquiridos com recursos da entidade e que simplesmente não foram apresentados aos auditores que elaboraram o relatório administrativo e fiscal entre os dias 16 a 20 de maio de 2022, bem como (caso os encontrem), que os mesmos sejam incorporados ao relatório de controle patrimonial da instituição.

A recomendação da um prazo de 10 dias para que o prefeito informe sobre as medidas que serão adotadas sob pena de responsabilização do gestor municipal na área cível, administrativa e criminal.

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