Marquinhos vai ao MPF contra Videira e Assis por suposta ‘armação’ em denúncias de assédio sexual

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  • Post publicado:2 de agosto de 2022
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O pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad (PSD), protocolou requerimento no MPF (Ministério Público Federal) para solicitar abertura de inquérito para apuração de “abuso de poder político, econômico e de crime eleitoral”.

O documento pede investigações contra o secretário de Segurança Pública de MS, Antônio Carlos Videira e contra o diretor da Agência de Regulação de Serviços Públicos de MS, Carlos Alberto Assis, por suposta ‘armação’ em denúncias de assédio sexual que envolvem o nome do ex-prefeito de Campo Grande.

A investigação policial trata de denúncia de assédio sexual feita por mulheres contra o ex-prefeito. Trad chegou a confessar ter tido ‘relacionamentos’ fora do casamento, mas negou ter cometido crimes contra essas mulheres.

No documento, o ex-prefeito de Campo Grande alega que houve “divulgação massiva de notícia de instauração e do conteúdo de um inquérito policial, que tramita em segredo de justiça”.

Ainda segundo o pré-candidato, a divulgação do documento “é capaz de afetar todo o pleito eleitoral” em Mato Grosso do Sul. Ele alega que a divulgação foi feita antes mesmo dele ter acesso ao conteúdo da investigação policial.

O pedido para apurar violação de sigilo processual é direcionado às autoridades que “invés de preservar o necessário sigilo do procedimento, tem divulgado através de vídeos e coletivas de imprensa o conteúdo do Inquérito Policial”.

Contra o secretário de segurança de MS, Marquinhos quer investigação por abuso de autoridade, pois teria comentado publicamente sobre o conteúdo do inquérito, “em flagrante desrespeito à decretação do segredo de justiça”.

Videira também é acusado por Marquinhos pelo crime de ameaça, por ter enviado mensagem com o seguinte teor: “Não bata na segurança pública que tudo pode continuar bem”, três dias antes da instauração do inquérito policial ser aberto.

Já contra Carlos Alberto de Assis, o pré-candidato pede investigação por denunciação caluniosa. Segundo o requerimento, o diretor da Agems teria procurado mulheres para fazer denúncia em troco de “altas remunerações”.

Por fim, o documento pede instauração de inquérito policial para apuração de crimes como: violação de sigilo processual, abuso de autoridade, denunciação caluniosa e ameaça.

O documento é assinado pelo advogado José Rizkallah Júnior.

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