O Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA) revelou um aumento de 0,1 ponto percentual no valor do seguro de carro em junho. O estudo, realizado pela TEx, aponta a variação mensal dos preços do seguro auto de acordo com gênero, região, faixa etária e idade do veículo. Este é o quarto mês consecutivo de alta no valor do seguro automotivo.
No primeiro mês do ano, ao contratar o serviço para um automóvel de R$ 50 mil, o índice estava fixado em 5,7% deste valor e o cliente pagava R$ 2.850 pelo seguro. Com o aumento registrado em junho, o índice foi para 6,5%, fazendo o segurado pagar R$ 3.250 pelo mesmo patromônio a ser protegido. Uma diferença de R$ 400 no bolso dos motoristas, e uma alta relativa de 14%.
O estudo da insurtech, empresa que usa tecnologia no setor de seguros, também traz informações quanto a evolução dos valores por gênero e indica que o índice do seguro aumentou tanto para as mulheres quanto para os homens.
“Se compararmos com o mesmo período do ano anterior, o gênero feminino pagou 30,4% a mais em junho deste ano que em 2021. O gênero masculino pagou 25,9% a mais comparando o mesmo período”.
Quando a comparação é por faixa etária, o índice seguiu em crescimento para praticamente todas as idades. As pessoas com 18 a 25 anos pagaram 38% a mais no seguro de auto do que a 2ª faixa mais cara, de 26 a 35 anos. A ‘geração Z’ (1990-2014) paga pouco mais de 9% no serviço, quase o dobro do que os ‘Baby Boomers’ (1943-1964), que pagaram 5,2%.
A região que o segurado reside também é um dos fatores analisados para definição do preço dos seguros. Cidades que possuem até 5 mil habitantes tiveram o seguro mais caro do mercado em junho, enquanto os motoristas de cidades entre 5 a 10 mil habitantes pagaram o menor.
Outros fatores que interferem nos preços dos seguros são a idade do veículo, o preço dele na tabela Fipe e a quantidade de KMs rodados.
O estudo aponta que o valor do seguro para um carro usado, de 6 a 10 anos, custa quase o dobro de um zero KM.
Entre os carros mais cotados no mês, o levantamento mostra que o modelo Chevrolet Onix segue como o queridinho em junho, com 6,5% de preferência para compra. O Volkswagen T-Cross foi o menos adquirido no mês, com 2% da preferência.
O índice é produzido com base nos dados do TEx Analytics, ferramenta de inteligência de mercado desenvolvida pela companhia e é dividido em seis indicadores, medindo a inflação geral e levando em consideração segurados de ambos os sexos de todo o país.