O dólar estendia nesta quarta seus ganhos contra a moeda brasileira para uma quinta sessão consecutiva, negociado em alta de 0,94%, a R$ 5,4380.
Além da alta da divisa americana e das quedas das principais bolsas, o preço de referência do barril do petróleo bruto era negociado abaixo de US$ 100 (R$ 555), patamar ao qual a commodity não é rebaixada na sua cotação de fechamento desde 11 de abril.
Às 12h35, o barril do petróleo Brent recuava 3,80%, a US$ 98,86 (R$ 548,42). No Brasil, a queda da matéria-prima provocava uma baixa de 3,25% nas ações mais negociadas da Petrobras. Com isso, o índice de referência da Bolsa de Valores, o Ibovespa, caía 0,70%, a 97.702 pontos.
O foco de investidores nesta dia deve ficar sobre a divulgação, às 15h (de Brasília), da ata do último encontro de política monetária do banco central dos Estados Unidos, o Fed (Federal Reserve).
O mercado espera que o documento aponte pistas sobre o quão agressiva a autoridade monetária será ao dar continuidade na elevação da sua taxa de juros.
Uma postura mais agressiva do Fed no aperto ao crédito, necessário para frear a inflação no país, poderá ampliar a percepção sobre o risco de forte desaceleração econômica global.
Na Bolsa de Nova York, o indicador S&P 500 recuava 0,39%. O Dow Jones perdia 0,25%. O índice do setor de tecnologia, Nasdaq, cedia 0,18%.