A meta é imunizar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários, formados por crianças, gestantes, idosos, indígenas, professores, puérperas e trabalhadores da saúde. Porém, nem mesmo as duras e recentes lembranças de luta contra a Covid-19 foram capazes de levar o sul-mato-grossense ao posto de saúde para se vacinar contra a gripe em 2022.
Faltando menos dez dias para o fim do prazo, que encerra em 24 de junho, a campanha de imunização contra a influenza registra cobertura vacinal de 48,2% em todo o Estado – índice considerado baixo por especialistas.
Entre as crianças, a cobertura vacinal registrada até o momento é de 39,1%. Entre as gestantes, 31,9%. Já o grupo formado pelas puérperas tem cobertura vacinal de 33,3%.
O público-alvo que mais se vacinou até o momento é formado pelos trabalhadores em saúde (58,2%), povos indígenas (56,7%) e idosos (50,9%). Já o grupo dos professores tem cobertura vacinal de 47,1%. Mesmo assim, os índices são considerados baixos para todos os grupos.
Em Mato Grosso do Sul, apenas quatro dos 79 municípios atingiram ou superaram a meta de cobertura vacinal: Aral Moreira (112%), Santa Rita do Pardo (100,9%), Novo Horizonte do Sul (98,1%) e Sete Quedas (90,5%).
Campo Grande tem cobertura de 37,7%, Dourados de 38,3% e Três Lagoas de 55,1%.